Gestora aumenta exposição em Equatorial

A asset também optou por iniciar posição vendida no setor elétrico como um hedge à sua exposição em Equatorial e EDB

Gabriella D'Andréa

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SÃO PAULO – A GAP Asset Management decidiu aumentar sua posição em Equatorial (EQTL3), com a crença de que os gestores da empresa vão conseguir reestruturar a recém-comprada Celpa, gerando valor para os acionistas da companhia. 

De acordo com carta aos cotistas, apesar de ver o racionamento de energia como pouco provável, a instituição também optou por iniciar posição vendida no setor elétrico como um hedge à sua exposição em Equatorial e EDB. A medida também foi uma forma de gerar alfa, caso a previsão de fortes chuvas não se confirme.

Após a forte alta da bolsa nas últimas semanas de dezembro, a GAP, que gere principalmente fundos multimercados, optou por reduzir a exposição direcional.

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Câmbio
No mercado de câmbio, a gestora aponta que o real vem operando em um patamar desvalorizado, desde que começaram as intervenções governamentais em 2010, o que a Gap enxerga como uma transformação de um “regime cambial de flutuação suja” em um câmbio administrado.

“Desta forma, à medida que o governo identifica que o câmbio desvalorizado também traz custos, seja para a inflação ou para o investimento, acreditamos que o real pode oscilar em torno de patamares levemente mais apreciados”, aponta a instituição.

Economia global
O relatório da asset ressalta que a economia global continua em recuperação, com algumas fragilidades, apesar do equacionamento de importantes riscos. Nos EUA, fatores como a recuperação do mercado imobiliário e os ajustes nas contas das famílias ditam a retomada da economia dos EUA.

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No entanto, a Gap frisa que é essencial estar atento às decisões sobre o teto no endividamento público dado o risco político e fiscal que a questão apresenta. “O FED, por sua vez, deve expandir adicionalmente o seu balanço, contribuindo para a manutenção das condições monetárias extremamente frouxas”, afirma a instituição.

Já o cenário europeu não se mostra tão positivo. O racha entre os países periféricos e os do norte deve seguir em 2013, já que os primeiros estão em recessão e os segundos estão desacelerando economicamente, o que deve culminar na estagnação do continente.

“Acreditamos que o crescimento voltará gradualmente ao longo do segundo semestre, à medida que contribuição da política fiscal se tornar menos negativa”, pontua a Gap.