Fundos de ações perderam até 10% em um só pregão com efeito Petrobras; confira os desempenhos

Maiores perdas partiram do fundo Alaska Black; na outra ponta, queda do Pacífico LB FC FIM foi de apenas 0,61%

Mariana Zonta d'Ávila

Painel de ações (Crédito: Shutterstock)

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SÃO PAULO – A decisão do presidente Jair Bolsonaro de mudar o comando da Petrobras pegou o mercado financeiro de surpresa, resultando em queda das ações da estatal na Bolsa brasileira na sexta (19) e, principalmente, na segunda-feira (22), quando as perdas superaram os 20%. E como é de se esperar, fundos de ações também não saíram ilesos do imbróglio.

As perdas das carteiras de produtos disponíveis nas plataformas da XP e da Rico variaram entre 0,61% e 10%, segundo levantamento feito pela XP em parceria com a Quantum Finance. Foram considerados fundos de renda variável de estratégias “long only” (que precisam manter quase todo o patrimônio comprado em ações) e “long biased” (que combinam apostas compradas e vendidas), além de carteiras previdenciárias.

No dia 22, o Ibovespa encerrou o pregão com queda de 4,9%, aos 112.667 pontos – a maior queda diária desde abril do ano passado.

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A perda mais representativa dos fundos partiu do Alaska Black FIC FIA – BDR Nível I, com queda de 10%. No ano, o fundo acumula perdas de 11,5%, enquanto, em 12 meses, o desempenho é negativo em 49,8%.

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Também entre as maiores perdas estiveram os fundos Guepardo XP Seg Prev FIC FIM, Guepardo Institucional FIC FIA e Equitas Selection FIC FIA, com baixas da ordem de 5,2%.

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Já entre as menores perdas da segunda-feira ficaram os fundos Pacífico LB FC FIM, Polo Long Bias FIM e Armata Advisory FIC FIA, com quedas de 0,61%, 0,68% e 0,74%, respectivamente.

No acumulado em 12 meses, contudo, os três têm desempenhos positivos, com retornos de 9,76%, 1,93% e 4,12%, respectivamente.

Letícia Winter e Davi Fontenele, analistas de fundos da XP, assinalam, em relatório, que os retornos de um dia, um mês ou até mesmo um ano não devem ser utilizados como base para qualquer tomada de decisão dentro do universo de fundos de renda variável. A recomendação, reforçam, é analisar um horizonte mais longo de, no mínimo três anos.

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Confira como se comportaram os fundos de ações em análise na segunda-feira (22):

O InfoMoney vai premiar nesta quarta-feira (24) os gestores de fundos de renda fixa e de fundos imobiliários que conseguiram entregar aos investidores retornos com consistência nos últimos três anos.

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