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As operações de investimentos no Tesouro Direto recuaram 16,4% em fevereiro na comparação com o mês anterior, resultando em emissão líquida (diferença entre investimentos e resgates) de R$ 217,3 milhões. No mês, foram realizados 500.399 negócios, sendo R$ 3,04 em investimentos e R$ 2,82 bilhões em resgates.
Os títulos do Tesouro Selic foram os mais demandados, com R$ 1,97 bilhão em vendas, 64,8% do total. Os papéis atrelados à inflação – Tesouro IPCA, Tesouro Educa+ e Tesouro RendA+ – vieram logo atrás, com 26,3% de participação nas vendas, somando R$ 800,5 milhões. Os prefixados totalizaram R$ 268,9 milhões em vendas, 8,8% do total.
O Tesouro RendA+ teve participação de 2,9% de participação com R$ 87,9 milhões em vendas, enquanto o Tesouro Educa+ somou R$ 33,1 milhões, participando de 1,1% do total de vendas.
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Nos resgates antecipados, a proporção foi parecida, com o Tesouro Selic dominando (67,4%), títulos de inflação logo atrás, com 22,7% de participação e prefixados por último, com 9,9% das recompras.
Investidores preferem títulos com vencimento intermediário, entre cinco e 10 anos. Papéis com prazo dentro desse intervalo tiveram 52,8% do total das vendas, enquanto os títulos de um a cinco anos corresponderam a 30,9% do total. Os 16,3% restantes foram aplicados em títulos com vencimento acima de 10 anos.
Com o resultado de fevereiro, o Tesouro Direto alcançou a marca de 2.538.900 investidores ativos – que têm saldo em aplicações do programa –, aumento de 13.946 no mês. Já o número de cadastrados no programa aumentou em 324.795, para 27,71 milhões de pessoas.
