Dynamo reabre fundo de ações Cougar de olho em oportunidades na Bolsa; plataformas oferecem cotas remanescentes do Verde

Uma das principais gestoras do país, a Dynamo vê preços atrativos para quem tem visão de longo prazo

Bruna Furlani

Notas de Real (Marcelo Casal Jr / Agencia Brasil)

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A Dynamo e a Verde, duas das gestoras de recursos mais importantes do país, estão recebendo novos investidores em seus principais fundos, o Dynamo Cougar FIC FIA e o Verde FIC FIM. No caso da Dynamo, a reabertura para captação vai até 16 de fevereiro. Já a Verde está fazendo aberturas pontuais em algumas plataformas de investimento.

Por meio de fato relevante divulgado nesta quarta-feira (26), a Dynamo informou que poderá captar até R$ 1,1 bilhão nessa nova rodada de investimentos em seu fundo de ações. É a segunda vez em dez anos que a gestora reabre o Cougar – a anterior ocorreu em março de 2020, em meio à crise do coronavírus, que provocou uma crise nos mercados.

Ao Brazil Journal, um sócio da gestora disse que “há muito tempo não vemos empresas de qualidade negociando a múltiplos tão interessantes” e que “os preços estão atrativos para quem tem visão de longo prazo”.

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Os atuais cotistas da Dynamo poderão manifestar a intenção de fazer novas aplicações a partir de 31 de janeiro por meio deste link. Os demais investidores terão acesso a partir do dia 2 de fevereiro neste link. O fundo é destinado apenas a investidores qualificados (que possuem ao menos R$ 1 milhão em aplicações financeiras) e exige investimento mínimo de R$ 300 mil, sendo que a movimentação mínima é de R$ 30 mil.

A Verde, por sua vez, não está ampliando o tamanho do fundo, mas repondo resgates que aconteceram recentemente. O multimercado continua sendo um fundo fechado, e neste momento realiza o que no mercado se convencionou chamar de “reposição de saldo”. As condições para a venda das cotas, como o valor mínimo de aplicação, são estabelecidas pelas próprias plataformas. Em algumas, o investimento exigido é de R$ 50 mil.

Performance histórica

Os dois fundos estão entre os mais antigos e rentáveis do mercado brasileiro.

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Desde 1997, quando foi criado, o Verde acumula rentabilidade de 18.391%, ante 2.326% da taxa do CDI. Em 2021, no entanto, o fundo teve desempenho negativo – o segundo da sua história. A perda foi de 1,13%.

Em carta publicada neste mês, a gestora destacou que o rendimento negativo ao longo de 2021 esteve bastante relacionado à alocação em Bolsa. Na ocasião, a Verde disse que estava com uma exposição média comprada (apostando na alta dos ativos) em torno de 27% no ano e que teve uma perda nessa carteira em torno de 21%.

Apesar de não detalhar nomes de papéis na carta, a posição em renda variável do fundo Verde é bastante semelhante à do fundo de ações long biased da casa, o Verde AM Long Bias FIC FIA. De acordo com as cartas desse fundo, algumas das maiores contribuições negativas da carteira de ações em 2021 vieram de Natura (NTCO3), Hapvida (HAPV3) e NotreDame Intermedica Participações (GNDI3).

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No documento, a gestora ainda disse que obteve ganhos com posições tomadas (apostando na alta) na parte curta da curva de juros, além da compra de inflação implícita, com operações em que os gestores ganham quando a expectativa de inflação sobe ao longo do tempo.

O Dynamo Cougar, que é um fundo de ações, foi criado em 1993. A carteira rendeu 27.923%% desde janeiro de 1996 (dado mais antigo disponível na plataforma de informações financeiras Economatica). No mesmo intervalo, o Ibovespa valorizou 2.205%. No ano passado, o retorno negativo do Cougar foi de 17,30%.

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