Coronavírus derruba Bolsa: o que fazer? Veja entrevista com o estrategista-chefe da XP

Depois de dois dias fechada, a B3 reabriu nesta quarta em baixa; Fernando Ferreira fala sobre como ter uma carteira diversificada para enfrentar o momento

Anderson Figo

SÃO PAULO — Depois de dois dias fechada por causa do feriado de Carnaval, a Bolsa brasileira reabriu nesta quarta-feira (26) e registrou baixa de mais de 4% logo nos primeiros minutos de negociações. A queda era puxada pelos ativos mais importantes, como Petrobras (PETR4 ; PETR3), Vale (VALE3) e bancos, que registravam fortes perdas.

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O movimentou seguiu os mercados internacionais, que derreteram nos últimos dois dias enquanto a B3 estava fechada. A tensão é com a escalada do surto de coronavírus fora da China, especialmente com o aumento no número de casos registrados na Itália.

Por aqui, o Brasil anunciou hoje o primeiro caso de paciente infectado pela doença Covid-19 no país — um senhor de 61 anos em São Paulo. Ele esteve na Itália neste mês, na região onde há mais registros de casos. Outros 20 pacientes brasileiros estão sob suspeita e sendo monitorados.

O InfoMoney entrevistou Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP Investimentos, para falar sobre o que você deve fazer em períodos de tensão nos mercados como agora, com o coronavírus. Segundo ele, o investidor deve ter cautela, não sair comprando ou vendendo ações sem pensar.

“O mercado ainda não tem dimensão sobre quanto o surto deve afetar a economia. As empresas já estão afirmando que seus lucros devem ser impactados, mas só saberemos com clareza mais para frente”, disse. O estrategista também enfatizou a importância de ter uma carteira diversificada neste momento.

Ferreira comentou ainda sobre como o ouro ganha destaque em momentos de tensão e o que pode acontecer com os fundos imobiliários neste cenário. Ele falou também sobre os setores que menos vão sentir impacto negativo na Bolsa do novo surto de coronavírus. Assista ao vídeo da entrevista completa acima.

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Anderson Figo

Editor de Minhas Finanças do InfoMoney, cobre temas como consumo, tecnologia, negócios e investimentos.