Como a concorrência mudou a vida do investidor que tem R$ 10 mil ou menos

As plataformas abertas oferecem produtos que atendem a todos os tipos de público, inclusive quem ainda não tem tanto dinheiro

Diego Lazzaris Borges

SÃO PAULO – Um leitor do InfoMoney questionou recentemente se com R$ 10 mil ele poderia investir em produtos rentáveis e diferenciados.

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A resposta é sim. Atualmente existem bons produtos que atendem a todos os tipos de público, inclusive quem ainda não tem tanto dinheiro para começar.

As grandes responsáveis por permitirem que clientes com menos dinheiro invistam bem são as plataformas abertas de investimentos. Há poucos anos, os bancos eram praticamente a única opção para quem queria aplicar em renda fixa ou fundos.

Claro que em um mercado com pouca concorrência, o empresário dá as cartas e quem costuma perder é o cliente.

Era exatamente isso que acontecia. Havia pouca oferta de produtos e o que estava disponível na prateleira dos bancos dificilmente era vantajoso para o investidor.

Quem quisesse aplicar R$ 10 mil em um CDB, por exemplo, tinha que se contentar com um retorno médio pífio entre 75% e 85% do CDI. Nos fundos de investimento, então, a coisa era pior. Fundos DI com taxas que chegavam a 5% ao ano corroíam quase todo rendimento logo na largada.

Não que isso tenha mudado. Os grandes bancos de varejo continuam com uma oferta limitada e cobrando taxas altas na maioria dos seus produtos – ainda que algumas instituições estejam começando a oferecer o conceito de plataforma aberta, isso está disponível a poucos clientes e é bastante incipiente.

O que mudou mesmo foi o aumento da concorrência. Empresas especializadas em investimentos foram criadas e aos poucos foram mostrando às pessoas que o dinheiro delas podia ser tratado muito melhor, mesmo que as cifras ainda estivessem longe de serem milionárias.

Nos maiores bancos do país, fundos DI com taxa de 0,5% sempre foram exclusividade do cliente private – aquele que tem alguns milhões disponíveis para aplicar. Hoje em dia, nas plataformas abertas como a da XP Investimentos, você pode investir em fundos DI com taxa de 0,2% ou até menos com R$ 3 mil.

Isso sem contar o fácil acesso a bons fundos de crédito privado, multimercados e até de ações que o cliente tem com pouco dinheiro – há várias opções de fundos com tíquete mínimo de R$ 5 mil, por exemplo.

“A plataforma aberta sempre vai oferecer melhores opções de diversificação para que você tenha melhores resultados”, afirma Leandro Santiago, assessor de investimento da Habitus Investimentos.

Para Henrique Bredda, um dos mais respeitados gestores de ações do país, o surgimento de fintechs e plataformas de investimentos está mudando o setor bancário.  “A população começa a entender mais sobre educação financeira e o banco vai acabar sofrendo se não evoluir”, disse Bredda, que comanda o fundo Alaska Black.

O fato é que o mercado evoluiu e a concorrência, como sempre, veio para ajudar o cliente. Quem ganha é o seu bolso.

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Diego Lazzaris Borges

Coordenador de conteúdo educacional do InfoMoney, ganhou 3 vezes o prêmio de jornalismo da Abecip