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O serviço prestado pelos assessores de investimentos deve ganhar ainda mais importância no Brasil a partir de agora, por duas razões principais. A primeira é o início do ciclo de queda das taxas de juros, previsto para os próximos meses, que deve valorizar os investimentos em renda variável, mais complexos e dependentes de conhecimento. A outra razão foi a entrada em vigor, no dia 1º de junho, das resoluções 178 e 179 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que estabeleceram um novo marco regulatório para essa atividade, ampliando o papel dos assessores.
No Rio de Janeiro, os sócios de um novo escritório de assessoria de investimentos estão bastante animados com essas mudanças. Instalada em um sobrado no bairro da Gávea, a Calta Investimentos reúne as qualidades certas para se destacar nesse novo cenário.
A empresa, que tem o plano ambicioso de atingir R$ 1 bilhão em investimentos sob custódia em dois anos, foi criada este ano pelo economista Leonardo Callou e pelo administrador de empresas Thales Tarré. Recentemente, incorporou também como sócio o mestre em engenharia elétrica e computação Bruno Marretti. O trio soma competências complementares ao negócio.
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Callou é o sócio mais experiente. Iniciou a carreira em 1990, foi tesoureiro de um grande banco e sócio-diretor e gestor de fundos multimercados de uma das principais assests do país, onde atuou entre 2001 e 2019. Em sua trajetória no mercado financeiro, operou investimentos durante grandes crises e também em momentos de forte valorização dos ativos financeiros.
A queda nos juros, ele pontua, deve gerar um novo período bastante favorável aos investimentos em renda variável, mas vai exigir um trabalho mais ativo de prospecção de boas oportunidades e curadoria.
“Nos últimos dois anos, bastava deixar o dinheiro estacionado no CDI que ele rendia muito. Agora, para aproveitar a oportunidade de obter bons retornos com a mudança de cenário, contar com a curadoria de um bom assessor de investimento fará grande diferença”, afirma Callou. “Nossa proposta é oferecer aos clientes opções de investimento com retornos consistentes em conjunto com preservação de capital.”
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Os outros sócios também eram profissionais de destaque no mercado. Tarré atua há quase quinze anos no segmento de assessoria em investimentos, com passagens por casas renomadas, entre elas a XP Investimentos. Marretti, ex-XP, entre outros, leva para a sociedade a sua especialização em tecnologia e inteligência de dados, competências fundamentais para a eficiência dos processos do escritório e para a escalabilidade do negócio.
A Calta nasceu com a proposta de atuar como um escritório boutique, buscando proximidade com o cliente e oferecendo atendimento de excelência. A empresa se define como uma casa com filosofia “back to basics turbinado”, concentrando-se nos princípios básicos de um bom serviço de assessoria em investimentos, incluindo comunicação eficaz, educação financeira e transparência, além da qualidade das recomendações considerando uma solução completa de serviços aos clientes. Por ter uma estrutura enxuta, consegue se diferenciar nessas qualidades.
As resoluções 178 e 179 da CVM entraram em vigor no dia 1º de junho. Elas representam uma mudança significativa para o setor, já que agora os assessores têm permissão para recomendar investimentos, uma atividade que não era autorizada anteriormente. Para a Calta, essa mudança representa uma grande vantagem. São poucos os escritórios de assessoria que contam com um ex-sócio de uma gestora de investimentos em seu quadro de sócios.
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As novas regras também aumentam a transparência na remuneração dos assessores, fortalecendo a confiança no setor, e permitem que os escritórios de assessoria ofereçam uma variedade maior de produtos e serviços aos seus clientes, incluindo seguros, câmbio e crédito. Para a Calta Investimentos, representam a possibilidade de oferecer um serviço ainda mais completo na jornada dos clientes com uma oferta 360º.
