Cálculo da TBF e da TR muda e seguirá taxas do Tesouro Nacional

A nova metodologia mantém as duas taxas nos mesmos níveis que vinham sendo praticados 

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – O CMN (Conselho Monetário Nacional) aprovou nesta quinta-feira (18) uma resolução que altera a metodologia de cálculo da TBF (Taxa Básica Financeira) e da TR (Taxa Referencial).

A nova metodologia mantém as duas taxas nos mesmos níveis que vinham sendo praticados e será baseada nas taxas de títulos do Tesouro Nacional, deixando de seguir as dos certificados e recibos de depósitos bancários (CDBs/RDBs) prefixados. A alteração entra em vigor a partir de 1º de fevereiro.

Segundo o Banco Central, a evolução do mercado financeiro e a estabilização da economia nos últimos anos têm reforçado a tendência de redução de operações com CDBs/RDBs prefixados com os prazos estabelecidos na metodologia até então em vigor.

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Isso poderia provocar, no futuro, a redução da representatividade da TBF e da TR. Segundo o Banco Central, a nova metodologia elimina esse risco, sem alterar o nível da TBF e TR.

O novo cálculo passa a incorporar um mercado de maior liquidez, o de títulos do Tesouro. A base de dados para a formação da TBF será composta das taxas de juros das LTNs (Letras do Tesouro Nacional) praticadas nas operações definitivas no âmbito do mercado secundário e registradas no Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia).

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