As 10 ações favoritas dos investidores para março

A 'queridinha' para este mês é Petrobras, que recebeu 12 recomendações entre as 16 carteiras recomendadas analisadas

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Todo começo de mês, corretoras de investimentos e demais instituições financeiras divulgam suas seleções de ativos buscando superar o Ibovespa ao final dos próximos 30 dias. Para ajudar o investidor, o InfoMoney compilou todas essas informações para março e elaborou um ranking com os papéis mais recomendados para o período.

Assim como nos últimos meses, os analistas seguem arrojados e otimistas com a retomada econômica, do consumo e da valorização das ações no mercado doméstico. Um exemplo disso são as posições em papéis de beta mais elevado, como Petrobras e Banco do Brasil, que tendem a subir mais com a valorização do Ibovespa.

O ativo preferido dos analistas para março é Petrobras (PETR4), estatal presente nos segmentos de exploração e produção de petróleo em águas profundas e ultra profundas, além de refino, logística, comercialização e distribuição. O papel foi recomendado por 12 das 16 carteiras de investimentos analisadas pelo InfoMoney

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Em março, a expectativa das casas de análise é que haja um aumento da demanda nacional e uma retomada da produção, seja de aço ou de combustíveis. Perspectivas de retomada da economia e do consumo também justificam papéis voltados ao mercado doméstico, como Localiza e Lojas Renner. 

Já as ações do setor financeiro, como Banco do Brasil e Itaú Unibanco, refletem a expectativa de expansão do crédito, queda da inadimplência e valorização do mercado acionário. Para investir nas ações mais recomendadas, clique aqui e abra uma conta na XP – é de graça!

Abaixo, compilamos as 10 ações mais indicadas por analistas de 16 corretoras. Em seguida, veja as justificativas para a escolha de cada um dos ativos que receberam no mínimo cinco recomendações. Confira:

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*Dados obtidos com base nas carteiras recomendadas da XP Investimentos, Rico Investimentos, BB Investimentos, Santander Corretora, Bradesco BBI, Ágora, Socopa, Coinvalores, Necton,Terra Investimentos, BTG Pactual, Guide, Planner, Nova Futura, Genial e Elite.

 

Petrobras (PETR4) – 12 recomendações

De acordo com Thiago Salomão, analista da Carteira Rico Premium, o risco político do papel recuou após a escolha de Castello Branco como presidente da Petrobras. Ele  destaca que a venda de ativos segue firme e que o recebimento de recursos com o acordo da cessão onerosa pode destravar ‘um valor enorme para a companhia’. “Gostamos muito do resultado do 4º trimestre, foi muito bom e mostra o foco em reduzir o endividamento e melhorar o operacional”, escreve.

Banco do Brasil (BBAS3) – 7 recomendações

A posição em Banco do Brasil reforça o otimismo dos analistas com o setor bancário brasileiro. A expectativa é de que haja um crescimento das concessões de crédito e que o sistema bancário conte com níveis de inadimplência comportados, spreads saudáveis e despesas operacionais crescendo abaixo da inflação nos próximos trimestres. Além disso, o BB possui maior exposição ao agronegócio, setor que tende a continuar crescendo e recebendo apoio governamental.

Somado a isso, o banco é historicamente um bom pagador de dividendos, com um dividend yield estimado em 4,2% para 2019, o que tende a beneficiar suas ações em um cenário de juros nominais menores, como o atual.

Braskem (BRKM5) – 6 recomendações

Na opinião da equipe de análise da Santander Corretora, a recente revisão do Acordo de Acionistas entre a Odebrecht e a Petrobras é positiva e vai em linha com o que os controladores esperam para uma posterior venda da unidade química. “Após um ano de 2018 positivo no âmbito operacional, acreditamos que a empresa deve continuar apresentando resultados sólidos ao longo de 2019, impulsionados por spreads petroquímicos saudáveis; recuperação da demanda doméstica; demanda dos mercados internacionais ainda resilientes e melhora das margens dos petroquímicos produzidos e vendidos em território nacional”, escrevem.

Além disso, os analistas das carteiras analisadas acreditam que as ações da Braskem possuem um desconto de aproximadamente 15% em relação a seus pares globais. “Com eficiência na gestão de custos e baixo endividamento, a empresa é considerada uma forte geradora de caixa e boa pagadora de dividendos”, escreve Thiago Salomão, da Rico Investimentos.

Cemig (CMIG4) – 5 recomendações

A visão positiva dos analistas com o papel reflete um valuation atrativo e uma expectativa de redução de custos e ganhos de eficiência, com uma potencial venda de ativos para reduzir a alavancagem da companhia. Outro fator que está no radar dos investidores é uma possível privatização que, na opinião do Bradesco BBI, poderia sustentar um movimento de valorização mais forte.

Gerdau (GGBR4) – 5 recomendações

A recomendação de compra para Gerdau está baseada na expectativa de recuperação de margem no Brasil, com aumento da demanda interna de aço causada impulsionada por investimentos em infraestrutura e construção civil, que tendem a crescer com a retomada da economia. Além disso, os analistas destacam que os volumes devem continuar sendo impulsionados nos Estados Unidos por conta do maior protecionismo sinalizado pelo presidente Donald Trump, refletindo em um aumento da participação de mercado da Gerdau na região.

Rumo (RAIL3) – 5 recomendações

Analistas destacam que a empresa de logística é previsível, uma vez que 80% do volume transportado também está contratado pelo formato “take-or-pay”, que é indexado à inflação, garantindo maior estabilidade no volume e nas margens operacionais. Além disso, a companhia reportou fortes resultados no 4º trimestre de 2018, registrando em 2018 um crescimento de 17,6% no Ebitda (Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, na sigla em inglês) ajustado em relação a 2017.

Suzano (SUZB3) – 5 recomendações

Os analistas do Bradesco BBI enxergam vários caminhos de geração de valor para a Suzano: I) crescimento por meio de projetos orgânicos e/ou M&A; ii) execução de sinergias; iii) valor de liderança (através do aumento do poder de precificação e da capacidade de suavizar a volatilidade do ciclo); iv) gestão de passivos e reclassificação, devido ao menor custo de capital, fluxo de dividendos mais constante e menor volatilidade de preço de celulose.

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