Ação é elevada para compra pelo Bradesco e vira nova queridinha do setor

A elevação de Fibria ao favoritismo é decorrente da visão mais otimista dos analistas em relação ao ciclo de celulose no curto e médio prazo

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – A equipe de análise do Bradesco BBI elevou a recomendação para as ações da Fibria (FIBR3) de marketperform (em linha com a média do mercado, o equivalente a neutra) para outperform (acima da média do mercado, o equivalente a compra) e, agora, a empresa é a nova “top pick” do setor de papel e celulose. 

A ação acumula ganhos de 35% ao longo de 2017 e o preço-alvo estimado é de R$ 53, valor 32% acima do fechamento de quarta-feira (27).

A elevação de Fibria ao favoritismo é decorrente da visão mais otimista dos analistas em relação ao ciclo de celulose no curto e médio prazo. Os analistas consideram que o mercado mundial de celulose apresenta um gargalo no curto prazo, devido a interrupções de fornecimento e à forte e contínua demanda chinesa.

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A falta de novos projetos assegura um mercado saudável até 2020 pelo menos, e, por isso, elevaram suas estimativas de preços de celulose em cerca 10% ao longo da curva para US$ 700/t em 2018/2019 e US$ 750/t em 2020.

Também colabora para o otimismo com a Fibria a visão mais construtiva sobre o projeto Horizonte 2 da empresa e o desempenho de custos, o que levará à geração maciça de fluxo de caixa livre e desalavancagem nos próximos 18 meses. “Prevemos um rendimento FCF [fluxo de caixa livre] da Fibria de 15% e 17% em 2018/19”, avaliam os analistas.