Credit Suisse corta preço-alvo de ação e indica venda; “não há remédio disponível”

O Credit Suisse afirma que o atual cenário macroeconômico afetou bastante empresa

Leonardo Pires Uller

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – Os analistas do Credit Suisse divulgaram relatório em que cortam o preço-alvo dos papéis da SulAmérica (SULA11) de R$ 17,00 para R$ 13,00, o que totaliza uma desvalorização potencial de 19,75% em relação ao fechamento do dia 24 de fevereiro de 2016. Além disso, a recomendação para a ação da companhia é de underperform (performance abaixo da média).

O relatório da instituição financeira sobre a seguradora é intitulado “sem analgésicos disponíveis”. Os analistas afirmam que “não há remédio disponível” para um cenário como o atual. Assim, a expectativa é que a ação comece a refletir o “desafiador” momento no Brasil.

No último trimestre de 2016, que costuma ser sazonalmente favorável, a empresa trouxe receitas recorrentes “fracas”, na visão do Credit Suisse, com um resultado de R$ 247 milhões, abaixo da expectativa da instituição suíça e R$ 392 milhões.

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A equipe de análise aponta como fatores chave para esse resultado ruim despesas administrativas maiores do que o esperado e perdas muito piores, alterando os números positivos que apareceram no primeiro semestre do ano passado.

Além de cortar o preço-alvo, os analistas ainda cortaram em 22% suas estimativas de receitas para a empresa para esse ano de R$ 872 milhões para R$ 680 milhões, número 11% abaixo do consenso.