“Estamos nos aproximando de um rali forte”, diz gestor sobre a bolsa e Petrobras

Gestor acredita que há espaço no segundo semestre desse ano para fortes altas na bolsa

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – James Guldbransen, sócio da NCH Capital, gestora estadunidense especializada em mercados emergentes, está confiante no futuro da bolsa brasileira e, mais especificamente, da Petrobras (PETR3, PETR4). Para o gestor, “estamos nos aproximando de um rali forte e acredito que os próximos dois anos serão de um mercado de alta”. O especialista relata que estamos nos aproximando de um momento de alta e ele deve começar no próximo semestre com mais intensidade.

Guldbransen comenta, sobre a Petrobras, que a empresa começa a sair da crise que se encontrava. “Antes, não era nem possível pensar em montar um case de investimento nela (na Petrobras), agora já podem existir dois triggers que podem fazer com que a ação se valorize”, relata o gestor.

O primeiro dos gatilhos de alta para a companhia, e o mais relevante, de acordo com Guldbransen, seria a redução do programa de investimentos da empresa, para assim aliviar sua situação de alta alavancagem. O segundo gatilho seria a introdução de uma política fixa de precificação da gasolina e óleo diesel. Além disso, uma relação melhor e mais aberta da Petrobras com os mercados financeiros também é vista como um ponto positivo para a empresa pelo gestor.

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Em relação à bolsa como um todo, o especialista afirma que, em momentos de recuperação, as ações que tendem a se valorizar com mais força são as de empresas menores e médias, as small caps. “Elas convivem em um ambiente mais pressionado e tendem a surpreender em momentos de alta”, relata Guldbransen.

Em relação à recuperação da economia brasileira como um todo, o gestor elogia o esforço do ministro da Fazenda Joaquim Levy para liderar os ajustes fiscais e estabelecer um diálogo melhor com o mercado financeiro, especialmente no exterior. “A tendência é que os investidores voltem para o Brasil, especialmente quando a inflação se mostrar controlada e as empresas começarem a mostrar fundamentos melhores”, analisa o especialista.