BB recomenda compra para ação novata da bolsa e espera alta de quase 30%

Os analistas destacam a boa posição da companhia em seu setor no Brasil

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – A BB Investimentos divulgou relatório em que atribui recomendação “Outperform” (desempenho melhor que a média do mercado) para a ação mais nova da bolsa, a Ouro Fino (OFSA3). Os analistas estimam um preço-alvo para dezembro de 2015 de R$ 35 por ação, o que totaliza um potencial de alta de 27,27% em relação ao fechamento do dia 16 de janeiro de 2015.

A empresa é fabricante de medicamentos, vacinas, antibióticos e outros produtos veterinários para aplicações em cães, gatos, aves, suínos e bovinos, sendo a terceira maior companhia do mercado brasileiro de saúde animal e a maior empresa nacional do setor. A Ouro Fino ainda exporta seus produtos para treze países, com operações comerciais com distribuidoras e subsidiárias.

A taxa de crescimento composta anual da receita líquida a companhia ficou em 13,9% no período de 2011 a 2013, enquanto os mercados brasileiro e mundial de saúde ficaram em 10,3% e 5,6% no mesmo período, respectivamente, destacam os analistas.

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Outro ponto assinalado pelos analistas é a estimativa de que haja um crescimento de 1,6% ao ano até 2023 do consumo mundial de carnes. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento espera que o Brasil responda a essa demanda de carne bovina, frango e suína na proporção de 44,5%, 48,1% e 14,2% dos mercados, fazendo assim com que a Ouro Fino esteja posicionada em um setor promissor.

“Essas estimativas, aliadas aos portfolio e pipeline da Ourofino poderão lhe proporcionar crescimento da receita líquida em linha com os últimos períodos e que ainda incrementá-la se mantida a evolução em torno de 9% a.a. em seu market share, como ocorrido no período 201 a 2013”, escreve a corretora.

Em relação aos riscos para o papel, os analistas afirmam que estão incluídos atrasos no pipeline – projetos que estão prestes a serem lançados pela empresa, erradicação de doenças cujos medicamentos estejam no portfólio da empresa, como a febre aftosa, dificuldades na importação de matérias primas e quebras de contratos.