5 lições de investimentos e finanças da Copa do Mundo

Uma das lições do colunista Phil Villareal, do site Business Insider, é jogar com a cabeça e não com a emoção

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – A Copa do Mundo é um dos maiores eventos do mundo e é claro que a cada quatro anos ela ocupa o centro das atenções de todo o planeta. É impossível não ouvir falar do torneio na mídia, no trabalho ou em reuniões familiares. Mas será que é possível tirar dela alguma lição para a vida financeira? O colunista Phil Villarreal, do site Business Insider, acredita que sim e lista cinco lições para você aprender com a Copa do Mundo.

Monotonia e tédio são virtudes
Villarreal afirma que jogadas brilhantes são o ponto máximo de uma partida de Copa do Mundo, mas aqueles que assistirem a dúzias de jogos  durante esse mês vão afirmar que é a timidez e não a coragem que vence os jogos. Isso porque muitos gols nascem de defesas sólidas, que esperam os erros do adversário e deixam aberturas para contra-ataques.

A ideia é aplicar essa regra para a vida financeira, evitando aquelas promessas de riqueza rápida. Ou seja: mais importante do que arriscar todo seu dinheiro em uma aplicação que promete ganhos extraordinários em pouco tempo, é priorizar investimentos sólidos, que você conheça bem e que sabe que podem trazer um bom retorno no longo prazo.

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Você também deve evitar ao máximo retirar dinheiro de contas de aposentadoria, ou fundos de reserva, de olho em “oportunidades” de curto prazo. Mantenha o foco e pense sempre nos objetivos.

A emoção é inimiga
Comemorações de gol à parte, jogadores que se perdem em “explosões emocionais” durante a partida atrapalham a si mesmo e ao time inteiro. Muitos gols acontecem justamente por conta de um erro mental do adversário – a desconcentração e o descontrole emocional em campo são grandes inimigos de qualquer jogador profissional.

Tanto no futebol quanto nos investimentos, é melhor sempre se manter tranquilo e não deixar que a emoção dite os movimentos. Villarreal aconselha os investidores a ignorarem seus instintos e a maneira como o vento parece soprar durante momentos de vendas. O melhor é deixar o coração de lado e deixar o cérebro cuidar de tudo.

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Sua cabeça é a melhor arma
Muitos gols espetaculares surgem da cabeça genial dos jogadores diferenciados. Eles têm o dom de pensar na jogada em uma fração de segundos, levantam a cabeça e colocam a bola nos pés de um companheiro melhor colocado em campo, ou direto no gol.

Tanto no futebol quanto nos investimentos, o raciocínio é fundamental.  Por isso, o investidor nunca se arrependerá em colocar seu cérebro no limite ao pesquisar e ponderar movimentos financeiros. Com certeza, seus investimentos vão render muito mais.

Campeões lidam melhor com frustrações
A diferença entre um time que nunca perde e uma equipe sem vitórias pode ser de apenas alguns gols. Os times que conseguem se manter otimistas e com esperança, mesmo em situações adversas, são os que dominam o jogo e muitas vezes são campeões.

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Quando se trata de dinheiro e investimentos, o melhor é não se deixar abater pelos revezes. O conselho de Villareal é esperar o pior, ranger os dentes frente às catástrofes enfrentadas e manter a sua estratégia -mudá-la no meio do caminho é um erro a ser evitado.

Quem reclama, vence
Qualquer pessoa que já assistiu a Copa por mais de sete segundos já viu um jogador que foi tocado de raspão por um oponente e caiu logo em seguida. Você pode odiar o jogador, odiar o jogo, mas deve respeitar os instintos de sobrevivência, afirma o colunista.

O que esses jogadores que caem sabem é que reclamar dá certo. Por isso, o conselho do colunista é que você também utilize seu direito de reclamar: quando a conta de luz vier mais alta, quando você não for promovido ou não receber um aumento ou mesmo quando não está satisfeito com o rendimento de seus investimentos.