Após resultado “muito forte”, Citi e Credit divulgam expectativas sobre Ambev

O Credit Suisse se mostra mais otimista com a companhia

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – A distribuidora de bebidas Ambev (ABEV3) divulgou seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2014 na última quarta-feira  (7) de manhã. Os analistas do Credit Suisse afirmam que os números apresentados eram “muito fortes” e “muito sólidos” e atribuíram recomendação positiva para o papel da companhia.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, as receitas da empresa apresentaram crescimento de 15%. Os analistas da instituição europeia destacam ainda o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações, na sigla em inglês), que também teve alta expressiva em comparação com 2013: 12%, com R$ 4,05 bilhões.

O Credit afirma que o resultado da Ambev no Brasil foi muito bom e em linha com suas expectativas. No sul da América Latina, especialmente a Argentina, a empresa se saiu melhor do que o esperado, o que compensou os resultados mais fracos no Canadá, explicam os analistas.

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A equipe de research do Citi também destaca o forte resultado do primeiro trimestre desse ano. “Nós esperamos que o primeiro trimestre de 2014 seja o mais forte desse ano”, afirma a instituição sobre a Ambev em relatório. Sobre suas expectativas para o próximo período, os analistas destacam que a empresa deve se beneficiar com a Copa do Mundo e a incorporação das vendas da marca Corona no Canadá.

No entanto, o anúncio do aumento de taxas por parte do governo sobre cervejas e refrigerantes fez o Citi reduzir suas estimativas de volumes de vendas para o segundo semestre de 2014. Esse é um dos motivos pelos quais os analistas decidiram manter a recomendação neutra para o ADR (american depositary receipt) da distribuidora de bebidas.

Sobre os riscos para a empresa, o Citi destaca a inabilidade de aumentar os preços sem passar por uma deterioração de volumes. Além disso, a depreciação do peso argentino frente ao dólar também é um problema, uma vez que 7,5% do EBITDA da Ambev está atrelado ao país sul-americano.