Favorito recusa ser CEO da Oi, mas “plano B” também é visto como uma ótima opção

Rodrigo Abreu, ex-presidente da TIM e hoje na Quod, tem assento no conselho de administração da Oi

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – O executivo israelense Amos Genish negou o convite para presidir a Oi (OIBR4; OIBR3) , segundo informações do jornal Valor Econômico. Embora considere o projeto “muito interessante”, o fundador da GVT não tem planos de voltar ao Brasil pelo prazo de um a dois anos, informa a reportagem.

Os analistas do Bradesco BBI acreditam que a preferência dos acionistas pelo executivo não era segredo para ninguém. No entanto, o “plano B” para o cargo é visto como “uma ótima opção” pela equipe de análise. Isso ajuda a explicar o movimento das ações da Oi nesta sessão, que sobem cerca de 4% após a disparada de 7% dos ativos ON e de 5% dos PN na véspera. 

O nome da vez agora é Rodrigo Abreu, ex-presidente da TIM e hoje na Quod, que tem assento no conselho de administração da Oi. “Mantemos nossa visão de que o risco/retorno da Oi parece positivamente assimétrico no curto prazo, especialmente quando a reforma das telecomunicações no Brasil está ganhando impulso mais uma vez”, escrevem os analistas em relatório enviado a clientes. 

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Os analistas mantêm possuem classificação outperform (desempenho acima da média do mercado) para os papéis OIBR3 com preço-alvo de R$ 1,80, o que corresponde a um potencial de valorização de 9,09% em relação ao fechamento de segunda-feira (25). 

A Oi vem sendo comandada desde o fim de 2017 pelo executivo Eurico Teles, funcionário de carreira da Oi e diretor jurídico da companhia. Teles tem sido responsável pelo processo de reestruturação da operadora, com apoio do juiz responsável pela recuperação judicial da Oi, e sua permanência à frente da tele está garantida até o fim deste mês.

(Com Agência Estado)

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