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SÃO PAULO – A OGX Petróleo (OGXP3) prestou esclarecimentos ao mercado sobre a matéria veiculada pelo jornal Folha de S. Paulo na última sexta-feira (5), com o título “OGX já sabia de inviabilidade de campos há seis meses”. O comunicado foi enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários na manhã desta segunda-feira (8).
A companhia negou as informações de que o alto escalão da companhia já sabia da inviabilidade dos campos desde o início deste ano, destacando que os estudos foram terminados muito recentemente, estudos estes que descartaram a viabilidade do desenvolvimento desses campos, conforme comunicado divulgado no último dia 1º.
De acordo com a OGX, à medida em que foi sendo adquirido pela companhia maior conhecimento sobre os reservatórios dos campos indicados na notícia em referência, surgiram indícios de que poderia não haver viabilidade comercial para o desenvolvimento de sua produção.
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“Diante dessa situação e da sua grande complexidade, a administração da companhia determinou a realização de estudos coordenados pela gerência de reservatórios. Tais estudos tinham como objetivo analisar todos os dados existentes sobre os referidos campos e apresentar uma recomendação definitiva sobre a viabilidade ou não do desenvolvimento desses campos”, afirmou a companhia. Segundo a OGX, estes estudos foram concluídos recentemente.
À vista dos fatos descritos acima, negociou-se com a OSX (OSXB3) o cancelamento da construção das unidades de produção WHP-1, OSX-4 e OSX-5 que seriam empregadas nesses campos. Assim que se chegou a um acordo com a OSX, a matéria foi submetida ao Conselho de Administração em reunião extraordinária realizada no último dia 28 de junho, afirmou a companhia. De acordo com a OGX, as decisões ali tomadas foram objeto do Fato relevante publicada no último dia 1 de julho.
Na segunda-feira passada (1), a OGX anunciou a suspensão do desenvolvimento dos campos de Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia, além da adequação do afretamento de unidades de produção, em meio à falta de viabilidade econômica para investimento no campo, o que fizeram as ações das empresas do grupo EBX registrarem forte queda na semana.