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Nos últimos 30 dias, a Americanas (AMER3) enfrentou uma onda de turbulência desencadeada pela renúncia do então CEO Sergio Rial, que informou sobre um rombo bilionário nas contas da companhia.
Um mês depois, a empresa, em situação de Recuperação Judicial concedida pela Justiça, trabalha no plano de recuperação que definirá as suas ações para os próximos meses.
Em carta divulgada para os funcionários, João Guerra, CEO interino da empresa, listou as ações que já foram tomadas pela companhia e devidamente divulgadas, e reafirmou o compromisso já assumido “em outras oportunidades: salários, benefícios e direitos são a prioridade da administração. Tudo segue – e seguirá – exatamente como está contratado”, escreveu Guerra, que disse ainda que os sindicatos que representam os funcionários da companhia estão participando das decisões.
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Segundo o comunicado, a Americanas segue operando normalmente nas suas lojas físicas, nos sites e nos aplicativos da companhia, “e com níveis adequados de estoque próprio e também dos lojistas parceiros do marketplace, que seguem recebendo o repasse de suas vendas conforme calendário programado, a cada 15 dias. Além disso, a companhia anunciou um projeto piloto para pagamento semanal aos lojistas por vendas realizadas na plataforma”.
Em outra frente, a empresa conseguiu um financiamento DIP de R$ 1 bilhão feito pelos acionistas de referência, que pode chegar a R$ 2 bilhões, e que, segundo Guerra, “ajudará a companhia a manter o curso normal dos negócios, seu fluxo de caixa e reforçar sua liquidez”.
A empresa, contudo, 30 dias depois, ainda não explicou a extensão dos seus problemas financeiros.
