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Tecnologia pode ajudar a reduzir impacto do coronavírus no mercado de transporte rodoviário de cargas

Isolamento social e diminuição na produção industrial causaram uma queda de 26,1% na demanda

MoneyLab

Além das preocupações relacionadas à saúde da população, o novo coronavírus acertou em cheio a economia. O setor de transporte de cargas terrestres, que é responsável pela movimentação de 65% de todos os produtos que circulam pelo país, também foi impactado pela pandemia.

Medidas de isolamento social nos principais centros consumidores do Brasil e a diminuição na produção industrial causaram uma queda de 26,1% na demanda pelo serviço no país, segundo estudo da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC) feito em março.

A pesquisa mostra que houve redução de 40,7% nas entregas em lojas e de 29% nas entregas em residências.

Tecnologia como aliada

Para enfrentar este momento desafiador, a tecnologia pode ser uma aliada importante para o setor que é essencial para o abastecimento das casas dos brasileiros.

A possibilidade de mapear as demandas e encontrar o frete mais adequado para cada situação ajuda a otimizar o trabalho, reduzir custos e agilizar as operações.

Uma das soluções para as transportadoras e grandes empresas é a FreteBras, a maior plataforma online que conecta companhias e caminhoneiros na América Latina e ajuda a otimizar os custos do transporte rodoviário de cargas e logística.

Com mais de 400 mil motoristas cadastrados, a ferramenta leva poucos minutos para fazer a ponte entre as empresas e os profissionais das estradas.

Com 12 anos de mercado, a FreteBras tem uma base de 9 mil clientes e ajuda a mapear os caminhões mais próximos da carga — de acordo com tipo de produto, capacidade do caminhão e tempo para entrega —  para que seja feita a contratação do caminhoneiro disponível para realizar o frete.

Desta forma, é possível escalar o negócio e atender novos clientes de forma rápida e eficiente.

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Segundo dados apurados pela empresa com base em seu banco de dados, que conta com a publicação de mais de 400 mil fretes mensais, alguns setores de transporte de carga sentiram de forma mais relevante as ações para conter o avanço do Covid-19, mas no geral, houve uma queda de 25% na demanda na comparação da primeira semana de abril com a primeira semana de março.

A redução foi ainda maior no frete dos produtos industrializados e de construção, com queda de 38% e 34%, respectivamente. Já a retração no setor do agronegócio foi bem menor, com queda de 1,4%.

Medidas governamentais

Nos últimos dias, o governo federal anunciou algumas medidas em prol da categoria, entre elas a suspensão de pontos de pesagem em rodovias federais e a prorrogação do vencimento do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC). Entretanto, os representantes do setor pedem por mais ações para garantir o abastecimento.

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A FreteBras, em parceria com outras 500 empresas do setor, enviou uma carta ao Ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas, solicitando a suspensão, em caráter excepcional, da cobrança de pedágios aos Transportadores Autônomos de Carga (TACs) e às Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas (ETCs) nas rodovias federais sob sua jurisdição pelo prazo de noventa dias.

A iniciativa, que ainda não teve um parecer definitivo, é parte de um movimento mobilizado pela FreteBras a fim de garantir melhores condições aos caminhoneiros em atividade neste período de quarentena, uma vez que o valor gasto com pedágio pode representar até 45% do valor do frete em determinadas rotas.

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