Para diretor da Tecnisa, estamos na era da inovação por medo

Romeo Busarello, diretor de marketing da Tecnisa e professor do Insper e ESPM, foi o convidado do F5 desta quarta-feira (22)

Júlia Miozzo

Humanos têm muitas chances de não ficarem para trás na corrida por um emprego contra robôs, mas é preciso se preparar

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SÃO PAULO – Falar de inovação não é dizer que estamos vivendo uma época de mudanças, ao menos não agora. O correto, segundo Romeo Busarello, diretor de marketing da Tecnisa e professor do Insper e ESPM e convidado do F5 desta quarta-feira (22), é que estamos vivendo uma “mudança de época” que tão cedo não deve parar.

“A inovação acontece sempre por três motivos: preguiça, ambição ou medo. O primeiro é o caso da invenção da roda: ela surgiu por preguiça do ser humano. Hoje, a maioria inova por medo – de não acompanhar o ritmo das mudanças, de ver tudo perdendo o significado, sem saber qual rumo tomar”, contou no programa.

Não é um medo irracional: o ritmo atual é muito mais rápido que o de antigamente. Romeo associa a “doença do século”, a depressão, à essa dificuldade de entender e de se adaptar ao espírito da época. “Ainda teremos grandes transformações nos próximos 3 ou 4 anos. Isso é muito rápido”, disse.

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O maior impacto disso, e também o que mais preocupa as pessoas, é nas carreiras e no mercado de trabalho. Já não existem muitos empregos, com registro em carteira, direitos trabalhistas e tudo a que estamos acostumados; mas existem muitos trabalhos – como motorista de Uber, entregador de algum aplicativo, entre outros. “É o momento de ressignificar o que é um ‘emprego’ e se adaptar ao que vem surgindo. Não há escapatória”, comentou Romeo.

Para que isso seja possível, existe uma única ferramenta: a educação, seja ela formal ou informal, segundo Romeo. O porquê disso e outros comentários você pode conferir na entrevista completa para o F5, no player acima.

O programa F5 é apresentado pelo professor do InfoMoney Educação Arthur Vieira de Moraes e pelo especialista em blockchain e fundador do Finlab Gustavo Cunha.

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