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SÃO PAULO – Após a gradual superação da crise econômica registrada no último ano, o índice de globalização voltou a crescer e deve continuar nesse caminho até 2014. A afirmação é do estudo global da Ernst & Young, desenvolvido em parceria com a EIU (Economist Intelligence Unit), “Vencendo em um Mundo descentralizado – A globalização e a mudança nos negócios”. O levantamento leva conta pesquisa com executivos do mundo todo, entrevistas com líderes de companhias e dados do Índice de Globalização de 2010.
No relatório, que traz um ranking de globalização com 60 economias do Mundo, o Brasil é apenas o 46º colocado, ficando atrás de outras quatro economia latino-americanas: Peru, Colômbia, México e Chile.
Para construir o índice, a Ernst & Young leva em conta a medida dos negócios, investimentos, tecnologia, trabalho e integração cultural com outras economias em relação ao PIB de cada nação.
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O Brasil é destaque na categoria “capital”, o que significa que o fluxo de recursos no país é relevante, na comparação com outras economias. Em seguida, estão os temas “comércio exterior” e “cultura”. “Tecnologia” e “força de trabalho” são os itens com as menores notas para o País.
O desenvolvimento da tecnologia ainda é uma das principais chaves para o aumento do índice de globalização dos países. Na análise da Ernst & Young, para os mercados emergentes, o uso da internet e de tecnologias móveis é um poderoso mecanismo para integrar negócios, capitais e cultura.
Emergentes
As oportunidades de negócios nos mercados emergentes estimularam a retomada na globalização, de acordo com o sócio da Ernst & Young Terco, Luiz Passetti.“Essas oportunidades, aliadas ao desenvolvimento da tecnologia e uma recuperação econômica mundial, garantirão um aumento no nível de globalização nos próximos anos”, afirmou.
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Passetti explicou também que há oportunidades de negócios em todo o mundo e a convergência entre países desenvolvidos e emergentes aumenta o número de mercados estratégicos para as empresas multinacionais.
Redefinir atuação global
A recomendação do executivo para conquistar sucesso no mundo globalizado é manter o foco em quatro áreas prioritárias: “as organizações devem redefinir sua atuação global e local, desenvolver uma abordagem de inovação descentralizada, repensar relações com gestão governamental e tributária e ainda criar lideranças e equipes com forte experiência global”, orienta Passetti.
Segundo o sócio da Ernst & Young Terco, a inovação e os investimentos em centros de pesquisa em diferentes mercados são grandes desafios para as organizações. O estudo mostra que apenas 16% dos entrevistados planejam aplicar nos países emergentes mais de um quarto das suas despesas em inovação, percentual que deve subir para 27,6% em cinco anos.
Por outro lado, a proporção de pessoas que responderam que irão investir mais de um quarto de seus recursos em pesquisa e desenvolvimento em mercados emergentes deve triplicar na Europa e dobrar na América do Norte, nos próximos cinco anos.
Outro problema apontado pela pesquisa é a carga tributária. De acordo com o estudo, 56% consideram o tema prioritário, enquanto 48% afirmam que a flexibilização das leis trabalhistas é essencial. Outros 45% demandam mais liberação para o comércio exterior e 34% destacam a privatização das companhias estatais como questão relevante.
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