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SÃO PAULO – Os usuários do Facebook podem passar horas diárias na plataforma, mas nunca verão todos os posts publicados por seus amigos e páginas que seguem. Isso acontece porque todos os conteúdos exibidos para uma pessoa são personalizados com base em sua localização, curtidas, amigos, interesses e outras informações.
Uma nova atualização lançada na rede social neste domingo explica por que determinados posts foram selecionados para aparecer em cada feed. A ferramenta “Why am I seeing this post?” (“Por que estou vendo este post?”) irá exibir quais critérios foram analisados e também permitir que o usuário controle o que deseja ver.
Em nota, a rede social comenta que “esta é a primeira vez que criamos informações sobre como a classificação [de posts] funciona diretamente no aplicativo”.
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A ferramenta aparecerá no menu suspenso no canto direito de uma postagem. Clicando nela, é possível entender o que levou o Facebook a escolher mostrar o conteúdo e também personalizar o feed de notícias com informações que, de fato, interessam.
Imagem: Reprodução / Facebook
Um recursos semelhante já existe na plataforma. “Why am I seeing this ad?” (“Por que estou vendo este anúncio?” é aplicado em propagandas e permite que o usuário consulte as informações especificadas na lista de um anunciante que correspondem ao seu perfil, como idade, detalhes demográficos e interesses.
Essa ferramenta foi lançada em 2014 e também está sendo aprimorada. Em breve, deverá explicar como os acessos a determinados sites influenciam nos anúncios exibidos, quando as empresas fazem upload de seus anúncios e também se essas empresas trabalham com outros parceiros.
Essa ação faz parte de um conjunto de tentativas do Facebook para aumentar sua transparência com os usuários – em um contexto turbulento, após uma série de escândalos de privacidade que ocorreram em 2018.
Em um editorial publicado no Washington Post, no último sábado (30), o CEO Mark Zuckerberg argumentou que a internet necessita de “novas regras”. Para ele, as quatro principais áreas a serem trabalhadas são conteúdo nocivo, integridade eleitoral, privacidade e portabilidade de dados.
Apesar de concordar que companhias como o Facebook possuem “imensas responsabilidades”, inclusive ajudar a resolver estes problemas, Zuckerberg defende que os governos e reguladores tenham “um papel mais ativo”. “Estou ansioso para discutir essas questões com legisladores de todo o mundo.”
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