
O principal argumento da Stone é de que, como no setor é comum que as empresas credenciem varejistas, profissionais liberais e autônomos para oferecer o serviço, o Santander se aproveita disso e exige exclusividade, via contratos de incentivo e de venda em conjunto com serviços bancários, de acordo com informações do Valor Econômico.
Em consequência, a Stone acredita que esse tipo de prática piora a concentração de mercado que já é bem alta no setor.
As empresas adquirentes ligadas a bancos são Cielo (Banco do Brasil e Bradesco), Rede (Itaú) e GetNet (Santander) - juntas, elas representam 80% do mercado. E concorrem com outras 13 empresas menores.
A empresa quer que o Cade proíba o Santander de alterar as condições de serviços bancários, quando o cliente mudar de credenciadora; impedir o condicionamento da oferta de serviços bancários para contratar os serviços da Getnet; de aplicar multa caso o varejista não atinja a meta de vendas; de aplicar multa caso o varejista rescinda o contrato.
O InfoMoney entrou em contato com o Cade que confirmou o processo e informa que segue em andamento. O Santander afirmou que não irá comentar. "O banco não irá se manifestar, uma vez que ainda não foi notificado sobre a denúncia”, disse a assessoria em nota.
A Stone também foi contatada, mas até o momento da publicação desta matéria não enviou seu posicionamento.
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