Cade aprova compartilhamento das redes 4G entre Tim e Oi no Brasil

Empresas vão diminuir gastos operacionais e ampliar a cobertura e otimizar a prestação de serviços ao consumidor final 

Giovanna Sutto

Loja da Tim no Rio

Publicidade

SÃO PAULO – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cadeaprovou, sem restrições, um aditivo ao contrato de compartilhamento de infraestrutura de rede entre Oi e Tim.

A nova parte do acordo, aprovado nesta quarta-feira (7), tem como objetivo a implantação e prestação de serviços de telefonia e banda larga 4G em todo o território nacional.

Denominado “Cessão Recíproca Onerosa de Meios de Rede”, o acordo original já previa o compartilhamento da rede física entre as operadoras (como de torres e outros equipamentos).

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Com o aditivo, que é o terceiro desde o contrato original, as empresas diminuem gastos operacionais ao mesmo tempo que conseguem ampliar a cobertura e otimizar a prestação de serviços ao consumidor final. 

O contrato original foi aprovado pelo Cade em novembro de 2013. Os outros dois aditivos também foram apreciados e receberam o aval da autarquia.

Segundo João Paulo de Resende, o conselheiro relator da operação, o aditivo aprofunda o grau de cooperação entre as empresas e amplia tanto seu escopo (para diferentes frequências) quanto as localidades que as companhias atuam.

Continua depois da publicidade

Resende explicou que o novo acordo introduz o uso conjunto de radiofrequência e aumenta o número de sítios (localidades onde se encontra a rede física) a serem compartilhados pelas operadoras.

Quer investir seu dinheiro em empresas na Bolsa de Valores? Abra sua conta gratuita na Clear Corretora. 

O relator afirmou ainda que, embora apresente algumas preocupações de concorrência, o acordo traz ganhos de eficiência. “Temos evidências empíricas, fornecidas pela Anatel, apontando que desde que o compartilhamento começou a ser implementado, o custo do minuto de tráfego para o cliente de ambas as empresas tem diminuído”, disse.

Tópicos relacionados

Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.