Twitter reverte prejuízo e lucra US$ 789 milhões no trimestre; ações disparam 15%

A receita total da rede social cresceu 29% na comparação anual, para US$ 758 milhões  

Giovanna Sutto

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – O Twitter anunciou nesta quinta-feira (25) seus resultados do terceiro trimestre de 2018. A empresa apresentou um lucro líquido de US$ 789 milhões, revertendo o prejuízo de US$ 21 milhões registrados no mesmo período no ano passado.

Os números vieram bem acima do esperado pelo mercado que era de US$ 701 milhões. As ações da empresa disparam 15,40% no pregão desta quinta-feira (25) cotadas a US$ 31,75.

A receita total da rede social cresceu 29% na comparação anual, para US$ 758 milhões. O destaque ficou para a receita de publicidade que aumentou 29% em relação ao ano anterior, para US$ 650 milhões, impulsionada em parte por suas parcerias esportivas com a Major League Soccer e a Major League Baseball.

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No entanto, sua base de usuários mensais ficou em 326 milhões de pessoas, o que representa um recuo de 1,2% na comparação anual e 3% em relação ao segundo trimestre deste ano.

Segundo a empresa, isso se deve principalmente á implementação de novas regras de proteção de dados da União Europeia (UE), chamada de GDPR. A medida fez com que o Twitter apagasse perfis que não se encaixavam nas regras determinadas pela UE.

“Estamos fazendo um trabalho melhor detectando e removendo contas suspeitas e com spam ao se inscrever”, afirmou o presidente-executivo da empresa, Jack Dorsey, em comunicado.

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De acordo com o site CNBC,  analistas afirmam que o Twitter precisa conter a queda no crescimento de usuários para que possa competir melhor na área de gastos com anúncios com os rivais Google e Facebook.

Os investidores prestam muita atenção aos dados mensais dos usuários, porque são vistos como um indicador-chave da receita futura, a maior parte dos quais vem das vendas de anúncios, de acordo com o site. 

Vale dizer, no entanto, que o número de usuários ativos diários aumentou 9% em relação ao mesmo período do ano passado, mas é menos do que os 11% registrados no trimestre anterior e é a menor taxa de crescimento em dois anos.

Com os resultados, espera-se que as ações do Twitter ganhem um impulso e voltem para o terreno positivo porque nos últimos três meses os papeis acumulam uma queda de cerca de 30%.

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Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.