Eternit pagará plano de saúde no máximo para 297 pessoas; mercado estimava 10 mil

Cinco dos seis pedidos de tutela antecipada formulados pelo ministério público foram indeferidos e serão analisados ao longo do processo

Felipe Moreno

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SÃO PAULO – A notícia de que a Eternit (ETER3) teria de pagar plano de saúde para os ex-funcionários da fábrica de Osasco fez com que as ações despencassem 20% em apenas três pregões. O mercado estimava que a companhia teria de pagar plano de saúde a todos seus ex-empregados: o que totalizaria de 8 a 10 mil pessoas, com custo de R$ 1 bilhão. 

Contudo, a Eternit destaca que, no máximo, a ação judicial contempla 297 pessoas – das quais, afirma a companhia, uma grande quantidade já tem de assistência médica fornecida para a empresa. Além disso, cinco dos seis pedidos de tutela antecipada formulados pelo ministério público foram indeferidos e serão analisados ao longo do processo.

A fabricante de telhas de amianto destaca que mantém um escritório para atendimento social e apoio aos ex-colaboradores, com acompanhamento médico, em relação à unidade fabril de Osasco, o centro dessa decisão judicial. A empresa realizará uma teleconferência para tratar do assunto nesta sexta-feira (30), às 9h00 (horário de Brasília).