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SÃO PAULO – A pressão sobre o governo para que ocorra um reajuste nos preços de combustíveis aumentou após o leilão de Libra, de acordo com o apurado com o jornal O Estado de S. Paulo. A equipe econômica, que já defendia uma alta dos preços antes do leilão, pressiona para que a alta ocorra nos próximos dias.
Para a equipe, o reajuste daria folga de recursos à Petrobras, que vive uma pressão ao importar combustíveis mais caro do que vende no Brasil. Com o reajuste, a petrolífera brasileira teria condições de arcar com o bônus de assinatura do contrato entre a União e o consórcio que levou Libra no leilão. A Petrobras terá que pagar R$ 6 bilhões nos próximos 40 dias à vista por deter uma fatia de 40% do consórcio.
De acordo com o jornal, um reajuste na faixa de 5% a 7% para o diesel e gasolina nas refinarias já tem o sinal da equipe econômica, mas aguarda uma decisão do Palácio do Planalto quanto ao melhor momento para o anúncio.
