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SÃO PAULO – O rumor da escolha de Aldemir Bendine, chefe do Banco do Brasil (BBAS3), para a presidência da Petrobras (PETR3;PETR4) aumenta e ganha forças de ser quase oficial nesta sexta-feira (6). Isso fez com que as ações da companhia registrassem quedas superiores a 7%, já que se trata de um nome bem próximo ao governo.
Porém, há quem duvide de que Bendine tenha ido para a Petrobras para “ficar”. O analista de investimentos Flávio Conde acredita que a escolha do presidente do BB para a petroleira seria apenas temporária, apenas para assinar o balanço da petroleira com as baixas contábeis do quarto trimestre.
Bendine, assim, assumiria os riscos de uma ação civil ao assinar o balanço, mesmo que não estivesse envolvido nos imbróglios que levaram às baixas. Vale ressaltar que o presidente do BB está de saída do cargo na instituição financeira e prestaria, assim, um “favor” para a empresa.
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Desta forma, Conde destaca que ainda há expectativas de que Murilo Ferreira, presidente da Vale, poderia assumir a companhia mais para frente, quando o balanço já estiver auditado. Isso poderia acontecer depois de Bendine “limpar a casa”.
Conde também destaca o nome de Paulo Leme, do Goldman Sachs, para a presidência do Conselho de Administração, apesar da resistência de Dilma em colocá-lo porque desagradaria o PT, uma vez que ele já defendeu a privatização da estatal em 1999. “Este seria um bom cenário”, afirma.