Efeitos da MP 579 serão limitados para CPFL Energia, garante presidente

Wilson Ferreira JuniorTemos, presidente da companhia, diz que renovações de concessões antecipadas pela MP 579 representam 3% do Ebtida da companhia

Nara Faria

Publicidade

SÃO PAULO – O presidente do grupo CPFL Energia (CPFE3), Wilson Ferreira Junior, afirmou em teleconferência de análise de resultados do terceiro trimestre de 2012, que as usinas expostas às novas regras impostas pela Medida Provisória 579 terão efeitos limitados sobre os resultados operacionais da companhia. 

“Temos baixa exposição às renovações de concessões antecipadas pela MP 579, que representam 3% do Ebtida (geração operacional de caixa) da companhia. Só começaremos a pensar em mais renovações entre 2027 e 2032, o que é algo bastante confortável para o grupo”, afirma o presidente. 

No dia 11 de outubro, a CPFL Energia manifestou junto à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) interesse em renovar concessões de distribuidoras do grupo. 

Continua depois da publicidade

Foram entregues à Aneel pedidos de prorrogação das concessões das distribuidoras CPFL Jaguari, CPFL Mococa, CPFL Sul Paulista, CPFL Leste Paulista e CPFL Santa Cruz, todas com concessão vencendo em 2015.