Disparada de 9% pode ser só o começo da recuperação da Usiminas, diz Credit Suisse

Seguindo em frente, os preços resilientes do aço na China e o real desvalorizado justificam uma postura otimista quanto aos resultados da Usiminas

Fredy Alexandrakis

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SÃO PAULO – Grande destaque de uma sessão de fortes ganhos para o Ibovespa, a Usiminas (USIM5) disparou 9,3% nesta quinta-feira (12), na expectativa de um aumento de preços para julho e agosto. Após meses complicados para os papéis da siderúrgica, que ainda caem 9,16% no ano, o fechamento positivo vem como alívio – mas, para a equipe de análise do Credit Suisse, isso é só o começo da recuperação.

O banco recomendou a compra da ação e afirmou estar com uma visão “mais construtiva” para a empresa, defendendo que a queda de 40% sofrida entre fevereiro e meados de junho foi “exagerada” (tendo respondido também à volatilidade do próprio índice). Seguindo em frente, os preços resilientes do aço na China e o real desvalorizado justificam uma postura otimista quanto aos resultados da Usiminas.

O aumento de 10% a 15% nos preços para julho e a perspectiva de outro aumento de 10% a 12% para agosto são pontos que devem favorecer bastante o desempenho da empresa. Segundo o Credit, a demanda interna ainda deve seguir sólida para o ano: apesar de uma queda esperada de 8,5% no segundo trimestre em comparação ao primeiro, ainda os analistas estimam crescimento de 6% para o ano como um todo em comparação a 2017.

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Com isso, o banco reiterou a classificação de “outperform” (desempenho acima da média do mercado) para a siderúrgica, reajustando no entanto o preço-alvo da ação de R$ 16,00 a R$ 12,50, em vista das projeções menores para o próprio PIB nacional. 

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