Concórdia revisa sua projeção sobre a Randon e muda preço-alvo das ações

Segundo analistas a realização de joint ventures bem sucedidas alavancou a receita líquida da companhia

Carolina Gasparini

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SÃO PAULO – A Concordia revisou sua projeção para as ações da Randon (RAPT4) e baseada nos últimos resultados apresentados pela empresa. O novo preço-alvo é de R$ 11,28 – o que representa alta de apenas 1,90% frente o último fechamento.

Segundo os analistas da corretora, o cenário promissor para a companhia em 2013, como incentivos governamentais, recuperação econômica esperada e retomada da insústria nacional, já está precificado em suas ações. “Por isso nosso preço-alvo apresenta baixo potencial de valorização em relação ao preço atual das ações”, diz o relatório.

O relatório destaca a boa gestão da companhia nos últimos anos. “Além da produtividade, controle de custos e despesas e processos de reestruturação, a companhia ainda realizou joint ventures importantes, criando novas empresas estratégicas que alavancaram a receita líquida da companhia para R$ 4,1 bilhões”, diz a corretora.

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A equipe da Concórdia considera um cenário mais desafiador para a Randon devido ao fraco desempenho apresentado nos nove primeiros meses deste ano e as incertezas que rondam os mercados doméstico e internacional. “Acreditamos que a companhia atingirá receita bruta total de R$ 10,6 bilhões em 2017 e uma margem Ebitda de 8,8% em 2012 e de 15,5% em 2017”, consideram.

Riscos
Na análise dos riscos que a companhia pode enfrentar, os analistas destacam a possibilidade da recuperação do setor de veículos pesados ser mais lenta, a companhia não atingir o volume de vendas projetado, não conseguir repassar aos preços o custo da produção, os incentivos governamentais não surtirem efeito ou os investimentos não refletirem os ganhos operacionais.