Banco com conta digital gratuita cutuca concorrentes usando “Tarifômetro”

Um contador na capital mineira mostra economia dos clientes do Intermedium em tempo real

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – O Banco Intermedium, pioneiro em contas totalmente digitais e gratuitas no Brasil, inaugurou nesta segunda-feira, em Belo Horizonte, o “Tarifômetro” – painel numérico que estima quanto seus clientes que usam essa conta já economizaram em taxas bancárias.

Posicionado em frente à sede da empresa, o contador é uma jogada de marketing que cutuca grandes bancos sobre altas taxas cobradas no país.

Segundo os cálculos do Intermedium, seus clientes da conta sem agências já economizaram mais de R$ 24 milhões em taxas desde janeiro de 2016. A conta, é claro, é apenas uma estimativa com base nos valores médios de tarifas divulgados pela Febraban, mas chama a atenção de quem busca soluções mais digitalizadas na era das fintechs. O tarifômetro também pode ser consultado online desde junho desde ano.

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“Por meio da iniciativa pretendemos continuar chamando a atenção da população sobre as cobranças excessivas das instituições financeiras e mostrar que é possível ter acesso a serviços bancários de total qualidade e segurança sem pagar qualquer tarifa”, diz João Vitor Menin, presidente do Banco Intermedium.

Dentro desse tipo de conta, o banco já tem quase 50 mil correntistas que realizam todas as transações e gerenciamento de conta via aplicativo e não pagam taxa alguma para manter o cartão de débito com bandeira MasterCard. É uma modalidade relativamente nova no país, que hoje tem alguns concorrentes – como o Banco Original e o Neon, além de opções digitalizadas de grandes bancos.

“Os bancos já ganham sobre as movimentações realizadas pelos correntistas – inclusive o simples ato de deixarem o dinheiro parado na conta. Como nossa operação é 100% digital, conseguimos manter um crescimento sustentável excluindo e atémesmo assumindo algumas tarifas de nossos clientes. Além disso, a conta bancária é porta de entrada para outros serviços que geram rentabilidade, como o crédito imobiliário, por exemplo”, aponta João.

Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney