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SÃO PAULO – Ainda envolta nos problemas de entrega apresentados no ano passado, a B2W (BTOW3) foi proibida pela Fundação Procon de São Paulo de comercializar produtos nos sites Americanas.com, Shoptime e Submarino dentro do estado por três dias a partir de 15 de março. Além disso, o órgão de defesa ao consumidor paulista multou a empresa de varejo online em R$ 1,74 milhão por conta do que chamou de “descaso”.
As notícias tiveram reflexo direto na BM&FBovespa. Ao fim do pregão, as ações da varejista online caíram 3,60%, para R$ 9,63. Mais cedo, elas chegaram a recuar 3,90%, quando bateram sua cotação intradiária mínima (R$ 9,60). Já o Ibovespa terminou a sessão em baixa de 0,20%, registrando 68.257 pontos.
Além disso, os papéis da controladora da B2W, a Lojas Americanas (LAME4), observaram desvalorização de 2,99%, negociados a R$ 17,51, após terem chegado a cair 4,16% na sua mínima do dia, de R$ 17,30. Cauê Pinheiro, analista da SLW Corretora, explica que, por conta da operação em lojas físicas, a pressão que o e-commerce exerce sobre LAME4 é menor do que sobre BTOW3.
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Perda de mercado
Pinheiro, da SLW, ainda lembra que, durante a véspera, a consultoria online E-bit divulgou um relatório do comércio eletrônico brasileiro, indicando um crescimento do setor, mas uma forte perda de participação de mercado por parte da controlada pela Lojas Americanas.
De 2007 a 2011, as vendas pela internet avançaram 196%, para R$ 18,7 bilhões, mas o market share da B2W foi de 57% para 25%. No mesmo período analisado, o faturamento da varejista subiu apenas 30,55%, indicando que a concorrência se expandiu mais rapidamente.
De acordo com a E-bit, Walmart e Nova Pontocom, do Grupo Pão de Açúcar (PCAR4) foram duas das maiores responsáveis por capturar clientes que anteriormente eram da B2W.
