“Brasil precisa ter cuidado para não ficar para trás”, alerta advogado ao falar sobre criptomoedas

Sócio da Pinhão e Koiffman Advogados fala sobre regulação de bitcoin e outras criptomoedas e a necessidade de criar regras claras

Equipe InfoMoney

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Ao mesmo tempo em que atraem a atenção de investidores em busca de ganhos elevados e de entusiastas com a nova tecnologia, o bitcoin e as outras criptomoedas também estão na pauta dos reguladores em todo o mundo. Para o sócio da Pinhão e Koiffman Advogados, Hélio Ferreira, é importante que o mercado brasileiro acompanhe essa discussão de perto. “O Brasil precisa tomar cuidado para não ficar para trás”, alertou, durante palestra no evento LIDE Next Solutions.

O advogado lembrou que a tendência é de regulação das criptomoedas, e que esse é um avanço muito bem-vindo até mesmo pelo próprio setor. “As próprias exchanges estão sedentas por essa regulamentação, porque a falta de regulamentação cria uma certa incerteza jurídica, que permite o que aconteceu no ano passado”, afirma, referindo-se ao episódio no qual o deputado Expedito Netto recomendou a criminalização das criptomoedas.

Ao falar sobre as ICOs (Initial Coin Offerings), Hélio Ferreira lembrou que a Suíça está muito mais avançada no tema e que inclusive atrai investimentos que poderiam permanecer no Brasil. Os suíços criaram a “Crypto Valley Association”, uma associação apoiada pelo governo para fortalecer todo o ecossistema de criptomoedas. Nesse contexto, o advogado comentou sobre clientes brasileiros estruturando negócios na Suíça para evitar restrições regulatórias presentes aqui no país. Confira, abaixo, a palestra do sócio da Pinhão e Koiffman Advogados no LIDE Next Solutions na íntegra.

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