BTG Pactual (BPAC11) conclui compra do Banco Econômico, que deixa liquidação extrajudicial após 26 anos

Banco Econômico passa a se chamar BESA; instituição financeira havia sofrido intervenção do Banco Central em agosto de 1995

Equipe InfoMoney

Banco Econômico (foto:IBGE/Acervo dos municípios brasileiros)

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O Banco BTG Pactual (BPAC11) informou que, tendo sido verificado o cumprimento de todas as respectivas condições precedentes, foi concluída a aquisição do controle acionário do Banco BESA, a nova denominação do Banco Econômico, em liquidação extrajudicial.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o BTG afirma que submeterá no prazo legal à autarquia pedido de registro de oferta pública unificada de aquisição de até a totalidade das ações ordinárias e preferenciais classe A remanescentes de emissão do BESA.

O pedido atende à obrigação de apresentar uma oferta pública de aquisição em razão da alienação do controle do BESA ao BTG Pactual; e para cancelamento de registro de companhia aberta emissora de valores mobiliários na categoria “A” na CVM.

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Fundado em em 1843, na Bahia, o Econômico sofreu intervenção do Banco Central em agosto de 1995, entrando em liquidação extrajudicial em 1996. Foi o caso mais antigo de um banco em regime especial de resolução no país.

Em março, o BTG se comprometeu a comprar o controle da instituição por um valor não divulgado. O banco destacou que a compra do Econômico faz parte da estratégia de investimentos da sua área de “special situations”, focada na aquisição e recuperação de carteiras de créditos inadimplidos e compra de ativos financeiros alternativos.

O Econômico informou em fato relevante nesta sexta que foi homologado o aumento de capital social, inclusive mediante o aporte de créditos existentes contra a própria companhia, aprovado na assembleia geral extraordinária (AGE) realizada em 27 de abril e homologado na AGE realizada em 6 de julho. O capital social passou de R$ 500,741 milhões para R$ 668,857 milhões.

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A reforma do estatuto social do BESA foi homologada para prever a possibilidade de conversão de ações ordinárias e de ações preferenciais classe A em ações preferenciais resgatáveis classe B. Também foi homologada a conversão de 224.338.696 ações ordinárias e 87.319.094 ações preferenciais classe A em 311.657.790 ações preferenciais classe B.

Foi implementado ainda o resgate das 311.657.790 ações preferenciais resgatáveis Classe B e houve a nomeação de novos diretores, que tomaram posse.

(com Estadão Conteúdo)

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