BC avança na implementação do Pix, que permitirá transferências em 10 segundos

O serviço promete realizar transações financeiras durante 24 horas por dia e em todos os dias da semana

Pablo Santana

(Getty Images)

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SÃO PAULO – O Banco Central segue com o cronograma para implementação do PIX, sistema que permitirá transações como transferências e pagamentos, em tempo real, e instituiu nesta segunda-feira (15), o provedor de Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) e a Conta de Pagamentos Instantâneos (Conta PI).

Na circular nº 4.027, o BC registra que “o SPI é a infraestrutura centralizada de liquidação bruta em tempo real de pagamentos instantâneos que resultam em transferências de fundos entre seus participantes titulares de Conta Pagamentos Instantâneos (Conta PI) no Banco Central do Brasil”.

O documento foi aprovado pela diretoria colegiada do BC na última sexta-feira (12), durante sessão extraordinária, e traz também a regulação para o funcionamento das duas ferramentas.

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O PIX começará a funcionar em 03 de novembro de 2020 e atingirá pleno funcionamento em 16 de novembro. Bancos e instituições financeiras com mais de 500 mil clientes deverão se adequar à tecnologia para atender aos prazos.

O serviço promete realizar transações financeiras em até dez segundos, durante 24 horas por dia, inclusive nos finais de semana e feriados.

O BC está liderando o processo de implantação do ecossistema, que está sendo construído de forma colaborativa. Um dos objetivos com a implantação do sistema é aumentar a eficiência e a competitividade do mercado de pagamentos de varejo no Brasil, com a inclusão de novos modelos de negócio no setor e clientes desbancarizados.

Cerca de 140 instituições financeiras já solicitaram participar do PIX, segundo dados da entidade.

Transferências entre pessoas, pagamento de contas e boletos, recolhimento de impostos e de taxas de serviços (como emissão de passaportes, por exemplo), estão entre os serviços possibilitados pelo sistema instantâneo do BC.

A efetivação pode ser realizada via QR Code, uso de chave de endereçamento (senha) ou tecnologias de aproximação, por exemplo.

(Com informações da Agência Estado)

Pablo Santana

Repórter do InfoMoney. Cobre tecnologia, finanças pessoais, carreiras e negócios