Alta de 130% e uma questão: o que explica a disparada das ações dessa empresa de Eike Batista?

Antes esquecida na bolsa, a CCX vê suas ações subirem muito forte nos últimos pregões - e o motivo não foi descoberto 

Luis Taveira

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SÃO PAULO – Esquecida na bolsa faz muito tempo, a CCX (CCXC3) – mineradora de carvão do que restou da EBX, de Eike Batista – voltou em grande estilo ao noticiário. Isso porque, em apenas duas sessões, as ações da companhia saltam mais de 130%, com um volume muito acima da média. A companhia, que fechou a última terça-feira (6) cotada a R$ 0,54, registrava às 11h04 (horário de Brasília) uma cotação de R$ 1,25. 

Além da variação nos preços, o volume de operações também chamou atenção: a média de volume negociado nos últimos 21 pregões foi de R$ 109 mil diariamente. Ontem, as ações negociaram R$ 1,5 milhão enquanto que, nesta sessão, os papéis já negociaram R$ 3,82 milhões. 

Como requerido pelas normas da CVM, nos casos em que há oscilação excessiva nas cotações, a companhia emitiu comunicado na última quarta-feira (7) para explicar a oscilação de suas ações. Porém, não foi muito conclusiva: a CCX informou ter questionado “pessoas com potencial acesso a matérias que possam constituir atos ou fatos relevantes” para verificar se haveria alguma informação a ser divulgada para o mercado. Todavia, conforme o comunicado, não houve nenhuma resposta positiva dos inquiridos.

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Assim, o comunicado assinado pelo diretor presidente e de Relações com Investidores da CCX, Pedro Moraes Borba, não soube explicar o movimento, de modo que o mistério das altas das ações da empresa ainda não foi resolvido até o fechamento desta matéria.

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