ABC reitera que operações no Brasil não serão afetadas pela instabilidade na Líbia

Banco tem perspectivas de crescimento nos empréstimos de 12% a 15% em 2011, incluindo garantias

Lara Rizério

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SÃO PAULO – O Bank of America Merrill Lynch realizou entre os dias 3 e 4 de outubro a 3ª Conferência das Instituições Financeiras Latino-americanas, realizando reuniões com os principais executivos sobre as perspectivas dos pequenos e grandes bancos para o mercado e para seus resultados. O Banco ABC Brasil (ABCB4) foi um dos representados no encontro, respondendo principalmente a questões sobre suas ligações com o governo libanês.

Os executivos do ABC procuraram tranquilizar os participantes da conferência com relação às suas ligações com o Banco Central da Líbia, que possui importante participação acionária no ABC Brasil. Eles afirmam que o Brasil responde por 50% dos ganhos do parceiro do banco e que o controle pela Arab Banking Corporation é uma importante vantagem para o ABC, reiterando que as operações no Brasil não serão ameaçadas pela instabilidade no país africano.

A parceira do ABC responde por US$ 7 bilhões em capital, podendo fornecer capital para as operações brasileiras, como ocorreu durante a crise de 2008-2009 e durante os distúrbios no Oriente Médio no ínicio de 2011.

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O banco espera um crescimento dos empréstimos entre 12% a 15% nesse ano, incluindo as garantias. Os riscos nas categorias de empréstimo E-H se mantiveram estáveis, com as provisões para perdas se mantendo a níveis comparáveis ao primeiro trimestre desse ano, representando um aumento em relação ao segundo semestre (quando as recuperações foram extraordinárias).

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.