Rússia expulsa diplomata britânico por espionagem

Segundo o serviço de segurança russo, o britânico estava substituindo um dos seis diplomatas do Reino Unido expulsos em 2024, também sob acusações de espionagem

Reuters

Embaixada britânica em Moscou
 13/9/2024   REUTERS/Evgenia Novozhenina
Embaixada britânica em Moscou 13/9/2024 REUTERS/Evgenia Novozhenina

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MOSCOU (Reuters) – A Rússia afirmou na terça-feira (26) que estava expulsando um diplomata britânico por suposta espionagem, no mais recente golpe nas relações já ruins entre os dois países.

O serviço de segurança FSB disse que o diplomata, cuja foto foi espalhada pelos noticiários da TV, forneceu intencionalmente informações falsas quando entrou no país.

“Ao mesmo tempo, o FSB russo descobriu indícios de que o referido diplomata estava conduzindo trabalhos de inteligência e subversivos que ameaçam a segurança da Federação Russa”, afirmou em um comunicado.

Não houve comentário imediato do Foreign, Commonwealth and Development Office do Reino Unido. A embaixada britânica em Moscou não respondeu a um pedido de comentário.

De acordo com a agência de notícias TASS, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia Maria Zakharova afirmou que o ministério havia convocado o embaixador britânico, uma medida que os governos costumam usar para expressar um forte protesto.

Segundo o FSB, o diplomata britânico estava substituindo um dos seis diplomatas do Reino Unido expulsos neste ano, também sob acusações de espionagem.

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As relações entre o Reino Unido e a Rússia caíram para o nível mais baixo pós-Guerra Fria desde o início da guerra na Ucrânia. O Reino Unido aderiu a sucessivas ondas de sanções contra a Rússia e forneceu armas à Ucrânia.

A Rússia disse que a Ucrânia disparou mísseis de cruzeiro britânicos Storm Shadow em seu território na semana passada pela primeira vez. O presidente Vladimir Putin citou esse fato e o lançamento de mísseis balísticos ATACMS dos EUA pela Ucrânia como a razão pela qual a Rússia respondeu com o lançamento de um novo míssil hipersônico na cidade ucraniana de Dnipro em 21 de novembro.

(Reportagem da Reuters)