Rabino israelense desaparece nos Emirados Árabes; governo de Israel teme sequestro

Segundo a imprensa israelense, o rabino Zvi Kogan pode ter sido sequestrado por agentes do Irã. O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reconheceu o desaparecimento dele neste sábado (23)

Equipe InfoMoney

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém - 27/10/2024 (Foto: Gil Cohen-Magen/Pool via Reuters)
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém - 27/10/2024 (Foto: Gil Cohen-Magen/Pool via Reuters)

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Um rabino israelense que mora nos Emirados Árabes Unidos está desaparecido desde a última quinta-feira (21), e autoridades israelenses suspeitam que ele pode ter sido sequestrado, em meio a fortes tensões no Oriente Médio por conta da guerra em Israel, Faixa de Gaza e no Líbano.

Segundo a imprensa israelense, o rabino Zvi Kogan pode ter sido sequestrado por agentes do Irã. O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reconheceu o desaparecimento dele neste sábado (23).

Autoridades dos Emirados não responderam imediatamente a esclarecimentos, segundo a Associated Press. A mídia estatal nos Emirados Árabes Unidos também não reportou imediatamente o incidente.

“Desde o desaparecimento [de Kogan], uma investigação extensiva foi aberta no país”, afirmou o gabinete do primeiro-ministro. “Agências de inteligência e segurança israelenses estão trabalhando continuamente por preocupação com o bem-estar e a segurança de Zvi Kogan.”

Irã

Embora o comunicado israelense não tenha mencionado o Irã, os serviços de inteligência iranianos realizaram sequestros no passado nos Emirados Árabes.

Autoridades ocidentais acreditam que o Irã realiza operações de inteligência nos Emirados Árabes Unidos. Milhares de iranianos moram no país.

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Os Emirados Árabes Unidos reconheceram Israel diplomaticamente em 2020. Desde então, os israelenses vêm aos Emirados Árabes para reuniões de negócios e turismo. As companhias aéreas dos Emirados têm sido um elo fundamental de Israel com o resto do mundo, já que outras companhias aéreas pararam de voar para o Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel-Aviv, em meio às guerras.

(Com Estadão Conteúdo e agências internacionais)