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WASHINGTON, 9 Dez (Reuters) – Um juiz dos EUA atendeu nesta terça-feira a um pedido do Departamento de Justiça para tornar públicos os documentos do grande júri no caso envolvendo a associada de Jeffrey Epstein, Ghislaine Maxwell, que está na prisão por tráfico sexual.
Em uma ordem por escrito, o juiz distrital Paul Engelmayer disse que permitiria a divulgação dos documentos devido a uma lei recente aprovada pelo Congresso, a Lei de Transparência dos Arquivos Epstein.
Engelmayer afirmou que estava criando um mecanismo para proteger as vítimas da divulgação inadvertida de materiais que as identificariam ou que, de outra forma, invadiriam sua privacidade.
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A ordem seguiu uma semelhante de um juiz da Flórida na sexta-feira, que permitiu a revelação de documentos em um processo contra Epstein.
O projeto de lei aprovado pelo Congresso controlado pelos republicanos demanda que a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, divulgue arquivos não confidenciais relacionados às investigações sobre Epstein e Maxwell.
Inicialmente, o presidente Donald Trump pediu aos parlamentares republicanos que se opusessem à medida, alertando que a divulgação de registros internos de investigação poderia abrir um precedente que ele considerava prejudicial à presidência, de acordo com dois assessores do Congresso. Mas ele mudou de rumo depois que ficou claro que o projeto tinha apoio bipartidário suficiente para ser aprovado com ou sem o seu apoio.
(Reportagem de Susan Heavey, Katharine Jackson e Jan Wolfe)