G20: chefes de Estado aprovam declaração final de encontro no Rio

Texto reforça compromisso com a paz, justiça fiscal e soluções multilaterais em meio a desafios globais durante cúpula no Rio de Janeiro

Equipe InfoMoney

Reuters
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Os líderes do G20 aprovaram, por consenso, a declaração final da cúpula, nesta segunda-feira (18). A declaração, que contém 22 páginas e 85 parágrafos, foi aprovada após a inclusão de duas palavras em parágrafos distintos, o que permitiu o aval dos mandatários, apesar das ressalvas do presidente argentino Javier Milei, que foram registradas, mas não incorporadas ao texto final.

O documento reafirma o compromisso do G20 em enfrentar desafios globais, promovendo um crescimento forte, sustentável e inclusivo. A declaração destaca a importância de não deixar ninguém para trás, enfatizando a necessidade de um mundo justo e sustentável.

“Nós nos reunimos no berço da Agenda de Desenvolvimento Sustentável para reafirmar nosso compromisso”, diz o texto, que também aborda a taxação de super-ricos como uma das bandeiras brasileiras na cúpula.

A questão da tributação foi mencionada, com o G20 buscando garantir que indivíduos de altíssima renda sejam efetivamente taxados, respeitando a soberania fiscal de cada país.

A declaração endossa a necessidade de uma tributação progressiva como ferramenta para reduzir desigualdades e fortalecer a sustentabilidade fiscal, promovendo um crescimento equilibrado e inclusivo.

Além de questões econômicas, a declaração do G20 também aborda conflitos globais, reafirmando a necessidade de que todos os Estados ajam de acordo com os princípios da ONU.

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O texto expressa preocupação com a situação humanitária na Faixa de Gaza e reafirma o compromisso com a solução de dois Estados, onde Israel e um Estado palestino coexistam pacificamente.

Por fim, a declaração enfatiza que a paz é essencial para a prosperidade e sustentabilidade globais. Os líderes reconhecem que os desafios enfrentados atualmente exigem soluções multilaterais e um fortalecimento da governança global.

O documento conclui ressaltando a importância de um sistema multilateral renovado, capaz de enfrentar as realidades sociais, econômicas e políticas do século XXI, e destaca o potencial da Inteligência Artificial para promover o desenvolvimento econômico de forma segura e ética.

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