Ex-namorada de Hunter Biden descreve seu uso de drogas em julgamento criminal

Filho do presidente é acusado de mentir sobre o uso de drogas em uma verificação de antecedentes para a compra de uma arma

Reuters

Hunter Biden, filho do presidente dos EUA, Joe Biden, caminha para veículo após desembarcar do avião presidencial (REUTERS/Elizabeth Frantz)
Hunter Biden, filho do presidente dos EUA, Joe Biden, caminha para veículo após desembarcar do avião presidencial (REUTERS/Elizabeth Frantz)

Publicidade

Uma ex-namorada de Hunter Biden prestou depoimento sobre seu uso quase constante de crack em hotéis luxuosos em julgamento criminal em que promotores estão tentando provar que o filho do presidente dos EUA, Joe Biden, mentiu sobre seu vício para comprar uma arma ilegalmente.

Os jurados ouviram que Hunter Biden preparava crack no sofisticado Chateau Marmont, em Los Angeles, ou passava dias em quartos de hotéis se drogando nos meses anteriores à compra da arma em 2018, segundo a sua ex-namorada.

“Ele queria fumar assim que acordava”, disse Zoe Kestan aos jurados, descrevendo encontros com um “assustador” traficante de drogas e pesquisas na internet por instruções de como transformar pó de cocaína em crack.

Continua depois da publicidade

Kestan prestou depoimento no primeiro julgamento de um filho de um presidente dos EUA, no qual os promotores estão tentando provar que Hunter Biden mentiu conscientemente sobre o seu uso de drogas em um documento de verificação quando comprou um revólver em outubro de 2018.

Kathleen Buhle, que se divorciou de Hunter Biden em 2017, também prestou depoimento, por cerca de 20 minutos, e descreveu como descobriu pela primeira vez que ele estava usando drogas.

Hunter Biden, 54 anos, se declarou inocente em três acusações criminais por não ter revelado que usava drogas ilegais quando comprou a arma e de posse ilegal do revólver por 11 dias.

Continua depois da publicidade

Seu advogado de defesa, Abbe Lowell, rebateu que Hunter Biden não estava usando drogas na época e não teve a intenção de enganar. Lowell pressionou uma agente do FBI a reconhecer que as evidências de vício dos promotores diziam respeito a períodos anteriores ou muito depois da compra.