Equador enfrenta fugas e motins em prisões e presidente decreta Estado de Exceção

Gangues de criminosos têm ordenado ataques de dentro das prisões; os líderes de quadrilhas Adolfo Macías, o "Fito", e Fabricio Colón Pico, o “El Salvaje”, fugiram

Roberto de Lira

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O presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou na segunda-feira (8) um decreto de Estado de Exceção no país por 60 dias, adotando ainda um toque de recolher das 23h às 5h, em meio a uma grave crise de segurança pública e motins em penitenciárias. A situação no país se agravou com a suposta fuga do narcotraficante Adolfo Macías, vulgo “Fito”, o líder da gangue criminosa Los Choneros.

As autoridades revelaram ontem que ele “despareceu” da prisão onde cumpria uma pena de 34 anos.

“Empreendemos ações que nos permitem recuperar o controle dos centros de privação de liberdade, perdidos nos últimos anos. Em resposta, esses grupos narcoterroristas tentam nos intimidar e acreditam que cederemos às suas exigências”, disse o presidente ao anunciar o de reto.

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O governo tenta assim recuperar o controle das prisões, de onde as quadrilhas comandam o crime organizado no país.

Ao longo de segunda-feira, ocorreram tentativas de motins em pelo menos seis prisões de Quito e da Sierra, com a retenção de agentes penitenciários por parte dos criminosos. Além dos motins, foram relatados atos terroristas que incluem detonações de carros-bomba, incineração de veículos e sequestros de policiais.

Em Riobamba, a  216 quilômetros ao sul de Quito, 39 presos escaparam da prisão, incluindo Fabricio Colón Pico, conhecido como “El Salvaje”, um dos líderes do grupo criminoso Los Lobos.

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