Dilma Rousseff é reeleita para a presidência do Banco dos Brics

O anúncio foi feito neste domingo (23) durante reunião anual do Fórum de Desenvolvimento da China, em Pequim

Lara Rizério Agências de notícias

Dilma Rousseff (PT), ex-presidente da República (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
Dilma Rousseff (PT), ex-presidente da República (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

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A ex-presidente Dilma Rousseff teve a reeleição aprovada para o comando do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco do Brics.

O anúncio foi feito neste domingo (23) durante reunião anual do Fórum de Desenvolvimento da China, em Pequim.

Em seu discurso no evento, Dilma destacou avanços em projetos de cooperação entre Brasil e China, incluindo a ferrovia transoceânica, que pretende reduzir os custos de exportação entre os dois países.

A petista teve o cargo aprovado com o aval do presidente da Rússia, Vladimir Putin, uma vez que o país era o responsável pela indicação.

Em 2024, o presidente russo defendeu que o mandato da ex-presidente brasileira à frente do banco dos Brics fosse estendido. Ele ponderou que com as restrições ao país devido a guerra da Ucrânia poderiam comprometer a atuação de um russo no banco.

Dilma assumiu a presidência do banco em abril de 2023 com previsão de término do mandato em julho deste ano.

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A visão também é de que a continuidade de Dilma é um gesto ao Brasil, além de uma solução para os russos. Eles podem mirar assumir a presidência mais adiante, quando as sanções talvez não estejam mais em vigor ou a questão da guerra na Ucrânia tenha sido superada.

A mesa de presidente e vice-presidentes do Banco do Brics é definida em rotatividade entre membros fundadores (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) do grupo. O banco foi criado em 2015 e financia projetos de infraestrutura e crescimento sustentável nos países-membros.

(com Agências Internacionais)

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.