Casa Branca: não acreditamos que esteja acontecendo um genocídio em Gaza

Os EUA disse que querem ver o Hamas derrotado, mas que uma grande operação militar em Rafah seria um erro

Reuters

Mulher palestina segura a mão de seu filho Hazma, morto em um ataque israelense em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
09/05/2024
REUTERS/Hatem Khaled
Mulher palestina segura a mão de seu filho Hazma, morto em um ataque israelense em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. 09/05/2024 REUTERS/Hatem Khaled

Publicidade

(Reuters) – O assessor de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, disse nesta segunda-feira (13) que o governo de Joe Biden não considera que os assassinatos de palestinos em Gaza por Israel, em sua guerra contra o Hamas, constituam um genocídio

Sullivan disse a jornalistas, na Casa Branca, que os EUA querem ver o Hamas derrotado, que palestinos apanhados no meio da guerra estão no “inferno” e que uma grande operação militar de Israel em Rafah seria um erro. 

“Não acreditamos que o que está acontecendo em Gaza é um genocídio. Deixamos registrado com firmeza a rejeição dessa proposição”, afirmou Sullivan.

Continua depois da publicidade

Em disputa pela reeleição neste ano, Biden tem enfrentando duras críticas de seus próprios eleitores nos Estados Unidos por conta do apoio a Israel — alguns dos críticos acusaram os israelenses de cometerem um genocídio. Mais de 35.000 palestinos morreram em Gaza, segundo autoridades de saúde locais

Ao reiterar comentário feito por Biden no sábado, Sullivan disse que pode haver um cessar-fogo em Gaza neste momento se o Hamas libertar reféns. O mundo deveria estar chamando o Hamas de volta à mesa de negociação para aceitar um acordo, defendeu Sullivan. 

Os Estados Unidos trabalham com urgência por um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns, afirmou Sullivan. Ele não conseguiu prever quando ou se um acordo como esse será fechado. 

Tópicos relacionados