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Já dura mais de 24 horas a caçada da polícia do estado norte-americano do Maine a Robert Card, identificado como o atirador que matou 18 pessoas e feriu outras 13 em ataques a uma pista de boliche e a um bar na cidade de Lewinston no noite de quarta-feira (25). Outras três vítimas do atentado permanecem em estado crítico em hospitais locais. Cerca de 350 policiais estão envolvidos na perseguição.
Ontem, a polícia cercou uma casa rural de propriedade da família de Card na cidade vizinha de Bowdoin por mais de duas horas, com um agente do FBI emitindo ordens por meio de um megafone para “sair com as mãos para cima”, mas aparentemente não havia ninguém lá dentro.
Card, de 40 anos, é sargento de uma base de reserva do Exército dos EUA próxima e, segundo as autoridades, foi internado temporariamente em um centro de saúde mental durante o verão.
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De acordo com a Associated Press, uma fonte anônima com patente militar informou que Card estava treinando com sua unidade em julho, quando seus comandantes observaram que ele estava agindo de forma irregular.
Em entrevista na quinta-feira ao Daily Beast, a cunhada de Card, Katie Card, disse que ele teve episódios agudos de problemas de saúde mental no ano passado. Ela disse que Card começou a ouvir vozes, “de pessoas que o atacavam” e que ele ficava irritado quando lhe diziam que essas vozes estavam apenas em sua cabeça.
Na noite do tiroteio, a trilha de Card levou à cidade de Lisbon, cerca de 11 km a sudeste de Lewinston, onde a polícia do Maine encontrou um SUV branco que eles acreditam que o atirador usou para fugir, de onde poderia ter usado uma lancha para escapar pelo rio. Informações públicas mostraram que ele possui três registros de embarcações.
