Publicidade
GAZA (Reuters) – Quarenta e sete palestinos foram mortos e dezenas ficaram feridos, a maioria deles crianças e mulheres, em bombardeios israelenses durante a noite na região central da Faixa de Gaza, informou a agência de notícias palestina WAFA nesta sexta-feira (01).
Os ataques ocorreram na cidade de Deir Al-Balah, no campo de Nuseirat e na cidade de Al-Zawayda, segundo a agência.
Os militares israelenses disseram que suas tropas identificaram e eliminaram “vários terroristas armados” no centro de Gaza e eliminaram “dezenas de terroristas” em ataques direcionados na área de Jabalia, no norte de Gaza.
A guerra de Gaza começou depois que militantes liderados pelo Hamas atacaram Israel em 7 de outubro de 2023, matando cerca de 1.200 pessoas e levando 251 reféns para Gaza, de acordo com os registros israelenses.
O ataque subsequente de Israel a Gaza matou mais de 43.000 palestinos e reduziu a maior parte do enclave a escombros, segundo as autoridades palestinas.
Pelo menos 46 palestinos foram mortos em ataques militares israelenses em toda a Faixa de Gaza na quinta-feira, principalmente no norte, onde um ataque atingiu um hospital, incendiando suprimentos médicos e interrompendo as operações, disseram as autoridades de saúde do enclave.
Continua depois da publicidade
Os militares israelenses acusaram o grupo militante palestino Hamas de usar o Hospital Kamal Adwan, em Beit Lahiya, para fins militares e disseram que “dezenas de terroristas” têm se escondido lá. As autoridades de saúde e o Hamas negam a afirmação.
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza pediu a todos os órgãos internacionais que “protejam os hospitais e a equipe médica da brutalidade da ocupação (israelense)”.
A organização médica beneficente Médicos Sem Fronteiras (MSF) disse na quinta-feira que um de seus médicos no hospital, Mohammed Obeid, havia sido detido no último sábado pelas forças israelenses. A organização pediu a proteção dele e de toda a equipe médica que “está enfrentando uma violência terrível ao tentar prestar assistência”.
Continua depois da publicidade
(Reportagem de Ali Sawafta, em Ramallah , e Clauda Tanios, em Dubai)