Salário mínimo: entenda as novas regras do reajuste

Mudanças na remuneração passam a valer a partir de janeiro de 2024

Maria Luiza Dourado

Publicidade

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta semana a Medida Provisória 1172/2023, que reajusta o valor do salário mínimo para R$ 1.320 e cria uma nova política de valorização para a remuneração.

Confira, a seguir, os principais pontos da nova regra do salário mínimo:

1) Como funciona a nova regra de remuneração do salário mínimo?

Exclusivo para novos clientes

CDB 230% do CDI

Destrave o seu acesso ao investimento que rende mais que o dobro da poupança e ganhe um presente exclusivo do InfoMoney

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

A partir de janeiro de 2024 a remuneração mínima passará a ser corrigida pelo Índice Nacional de Preços do Consumidor (INPC) mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. O objetivo da regra é promover o aumento real anual do salário mínimo ao trabalhador.

2) O que acontecerá com o reajuste em caso de contração na economia (variação negativa do PIB)?

Caso o PIB não tenha crescimento real, o valor a ser reajustado levará em conta apenas o INPC.

Continua depois da publicidade

3) Como fica o salário mínimo em 2023?

Em 2023, o salário mínimo segue em R$ 1.320 — valor estabelecido em maio deste ano.

Quando a política de valorização do salário mínimo vigorará?

Continua depois da publicidade

O reajuste para cima do salário mínimo entrará em vigor a partir de 2024.

Qual será o salário mínimo em 2024?

Segundo estimativas, o salário mínimo deve chegar a R$ 1.461 em 2024 — já considerando a variação positiva de 2,9% no PIB de 2022.

Publicidade

O reajuste do salário mínimo impactará aposentados e pensionistas do INSS?

Sim. Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem o piso serão beneficiados pela correção positiva do salário mínimo. Segundo Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, mais de 25 milhões de beneficiários se enquadram nesta situação.

(Com informações da Agência Brasil) 

Continua depois da publicidade

Maria Luiza Dourado

Repórter de Finanças do InfoMoney. É formada pela Cásper Líbero e possui especialização em Economia pela Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.