Inflação da baixa renda desacelera e fica em 0,18% em maio

Nos últimos 12 meses encerrados em maio deste ano, a variação do IPC-C1 é de 6,52%, contra 5,96% da inflação geral, diz FGV

Gladys Ferraz Magalhães

Publicidade

SÃO PAULO – Em maio, a inflação medida pelo IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1) desacelerou de 0,59% em abril para 0,18% no quinto mês deste ano. O resultado, de acordo com dados divulgados pela FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta quarta-feira (5), deve-se aos grupos Alimentação, Transportes, Saúde e Cuidados Pessoais, Habitação e Despesas Diversas.

O percentual apurado no IPC-C1 no mês passado está abaixo da inflação geral medida pelo IPC-BR, que ficou em 0,32% em maio. Nos últimos doze meses, o índice acumula variação de 6,52%, enquanto que o IPC-BR registra taxa de 5,96%.

O IPC-C1 é calculado com base nas despesas de consumo das famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos mensais.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Grupos
Segundo a FGV, entre junho de 2012 e maio de 2013, a taxa do grupo Alimentos ficou em 14,71%. O resultado é menor do que o apurado nos últimos 12 meses até abril, quando a variação foi de 15,32%. Na apuração mensal, por outro lado, a taxa do grupo passou de 0,98%, registrada no quarto mês de 2013, para 0,26%, no mês passado, contribuindo para a desaceleração apurada no resultado do IPC-C1 no período.

Outros grupos que impactaram o resultado do índice foram: Transportes (-0,06% para -1,02%) refletindo a variação da tarifa de ônibus urbano (-0,07% para -1,69%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,63% para 0,74%), com impacto dos preços dos medicamentos (2,75% para 1,30%), Comunicação (0,31% para -0,78%), influenciado pela tarifa de telefone residencial (0,37% para -1,51%), Habitação (0,34% para 0,29%), que sentiu a queda nos preços das tarifas de eletricidade residencial (-0,58% para -1,33%) e Despesas Diversas (0,21% para 0,17%), que observou recuo nos preços dos serviços religiosos e funerários (0,87% para 0,07%).

No caso dos Alimentos, a principal influência para o resultado do mês partiu de hortaliças e legumes, de 5,78% para -1,20%.

Continua depois da publicidade

Outros grupos
Com movimento contrário no mês ficaram os grupos Comunicação (-0,78% para -0,16%), Vestuário (0,83% para 0,87%) e Educação, Leitura e Recreação (-0,47% para 0,12%).

Nestes casos, as influências partiram, nesta ordem, dos itens: tarifa de telefone residencial (de -1,51% para -0,53%), roupas (0,88% para 1,13%) e passagem aérea (-12,68% para -0,88%).